SP não cumpre meta de vacinações contra H1N1

Termina nesta sexta-feira a campanha de vacinação contra a gripe suína — a gripe H1N1– promovida pelo Ministério da Saúde em todo o país. Apesar disso, a cidade de São Paulo e o Estado do Rio Grande do Sul (ambos governados pela eixo demo-tucano) informaram que vão prorrogar a data devido ao descumprimento da meta estipulada pelo Ministério da Saúde de vacinar 80% de cada faixa etária.

Na cidade de São Paulo as gestantes e adultos de 30 a 39 anos poderão receber a dose da vacina até o dia 2 de junho. Os dois grupos foram considerados prioritários para a vacinação pelo Ministério da Saúde.

Apesar das tergiversações da mídia hegemônica com tentantivas de escamotear o fracasso tucano na saúde (área que seria o carro-chefe da campanha de José Serra, caso ainda possuísse um) em divulgar os dados da campanha em São Paulo, diluindo os números paulistas na campanha nacional, o site da Secretaria Estadual de Saúde revela a real situação da campanha local.

No estado de São Paulo, em 2009, 415 dos 645 municípios (64,3%) registraram casos confirmados de influenza pandêmica H1N1. O número acumulado de casos da gripe confirmados para a doença foi de 6.345 e o de óbitos, 559. Neste ano, 34 casos da doença e quatro mortes. Segundo o governo estadual, 13,5 milhões de doses foram aplicadas, menos de 32% dos mais de 42 milhões de habitantes do estado.

No restante do país, a vacinação deve acontecer apenas até esta sexta-feira. Apesar disso, as crianças de 6 a 23 meses e as menores de nove anos com doenças crônicas ainda receberão a segunda dose da vacina contra a gripe suína. A data da aplicação depende da data da primeira dose –deve ser feita 30 dias depois da primeira aplicação.

Da redação, com informações Folha de S.Paulo e Secretaria Estadual de Saúde.