Servidores da saúde protestam pelo reajuste salarial inclusivo

A polêmica medida provisória (MP) 174, encaminhada pelo Governador do Estado, Leonel Pavan (PSDB) gerou manifestações na Assembleia Legislativa nesta manhã de terça, 27.

A MP, que prevê reajustes salariais aos funcionários da saúde pública estadual, e não concede gratificações para os trabalhadores de nível técnico e médio, foi a principal pauta da reunião de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que emitiu parecer favorável a inclusão destes servidores.

Segundo, o vereador de Florianópolis e servidor estadual da saúde, o médico Ricardo Vieira (PCdoB), a bancada governista na Alesc terá um atitude desrespeitosa com os servidores públicos da saúde, caso não aprove a MP 174 com a emenda que altera o seu texto original. “Os deputados da base do governo, ao votar contra o parecer da CCJ, demonstrarão desrespeito aos servidores públicos estaduais, precisam legislar em nome dos trabalhadores de SC”, destaca.

A deputada Angela Albino (PcdoB), participou, na manhã de hoje, da reunião da CCJ, e afirma que a inclusão do reajuste aos demais servidores da saúde é a forma de corrigir um erro cometido ao se propor benefícios exclusivos. “A inclusão dos servidores de nível médio e técnico na concessão de reajuste nada mais é do que corrigir uma inconstitucionalidade, pois garante a igualdade de direitos entre todos os funcionários da saúde pública catarinense”, afirma.

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Públcio Estadual, (Sindsaúde), Edileuza Garcia Fortuna a categoria sai fortalecida deste processo. “Estamos tentando garantir que mais deputados votem a favor do reajuste inclusivo. Esta luta demonstrou o papel que devem cumprir os sindicatos, na luta dos trabalhadores”.

Clarissa Peixoto
De Florianópolis