Dia Mundial da Água: Assembleia realiza sessão solene

Ele ressaltou que, a partir da década de 60, a escassez da água começou a ser uma preocupação em todo o Planeta.”A água é um bem infinito que até define pontos de conflito entre povos pela sua posse”, comentou, lembrando que “de 100 gotas de água no Planeta, apenas 3% são de água doce, das quais 2% estão congeladas nos pólos. Apenas 1% fica para o ser humano”.

Lula disse, ainda, que o Ceará tem um certo privilégio em ter políticas públicas para preservar e reservar a água, como a transposição de bacias. “Mas ainda temos muitos problemas e, nesse contexto, resolvemos trazer uma pitada de polêmica nessa questão e discutir o aquecimento global, trazendo uma visão diferente do que está posto no debate”.

O geólogo Geraldo Luis Lima, autor do livro “A Fraude do Aquecimento Global”, fez uma palestra sobre o assunto. Segundo ele, o aquecimento global não é uma ameaça à humanidade – a histeria “aquecimentista”, sim. Ele ressaltou que as mudanças climáticas são fenômenos naturais que ocorrem há centenas de milhões de anos e contra as quais a humanidade pouco pode fazer no seu atual estágio de conhecimento, além de entender melhor a sua dinâmica e adaptar-se adequadamente a elas.

Contudo, segundo ele, o infundado “alarmismo aquecimentista” é promovido por interesses políticos e econômicos, que transformaram um debate científico em uma obsessão mundial e uma verdadeira indústria. “Até que existe a preocupação dos políticos com ganhos eleitorais a curto prazo, mas o movimento ambientalista é o grande culpado desse alarmismo. As ONGs são financiadas pelos governos do Primeiro Mundo com o objetivo de obstacularizar o crescimento dos países do Terceiro Mundo”, comentou, lembrando que alguns governos injetam milhões de verbas em pesquisas para mostrar que o aquecimento global é causado pelo homem. “Isso é mais midiático, a própria imprensa divulga dessa forma”, avaliou.

Em função disso, ele disse que a humanidade acaba ignorando que não há qualquer evidência científica concreta que vincule os combustíveis fósseis aos aumentos de temperaturas. “E o que é emergência mundial não é mudança climática, mas sim a consequência da escassez de condições de saneamento básico”, observou, lembrando que quase metade da humanidade não tem acesso a saneamento.

Participaram também do debate a representante da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, Maria Zita Timbó Araújo; o representante da Universidade de Fortaleza (Unifor), Rogério Campos; o gerente de Departamento de Meteorologia da Funceme, Davi Ferran Mancunil; o chefe de Departamento de Engenharia da Universidade Federal do Ceará, José Carlos de Araújo; e o secretário de Meio Ambiente do Município; Deodato Ramalho e o presidente da Associação dos Geólogos do Ceará, João Bosco Morais.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da AL