Famílias do entorno da lagoa do Urubu recebem moradias

A manhã desta quinta-feira (11/03) foi de contentamento para famílias da comunidade do entorno da lagoa Urubu, Álvaro Weyne, Regional I. A Fundação de Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) entregou as primeiras 23 unidades habitacionais do conjunto Urubu. Com isso, ficará liberada área para o início da urbanização do entorno do manancial, que seguirá junto à finalização das obras de limpeza da lagoa, à construção das demais 65 moradias e às melhorias em 100 casas.

“Isso que eu ‘tou’ vivendo hoje é um sonho que eu nuca esperava realizar. Vocês não fazem ideia da aflição que eu via meus filhos passarem aqui. Uma dia, acordei de madrugada, e lá estava um rato na rede da minha menina. Outro dia, uma cobra descendo pela tábuas do barraco todo estragado. Na minha casinha vai ser tudo diferente agora”, contou dona Maria Simone Gomes, abraçada aos seis filhos pequenos.

Ao final de todo o projeto, que é demanda do Orçamento Participativo (OP) e prevê também 300 ações de Regularização Fundiária e implantação de equipamentos comunitários, calçadões ao redor de toda a lagoa, playground, canteiros arborizados, quadra de futsal e campo de futebol, terão sido aplicados R$ 13 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mais contrapartida do município.

"Esse projeto é uma ação de inclusão social. Pra falar a verdade, as pessoas do bairro e arredores nunca imaginaram que conseguiriam morar em um ambiente urbanizado e com toda preservação ambiental. Nossa lagoa já estava dada como perdida, quando a população teve sua solicitação atendida", assegura emocionada a professora e moradora do Álvaro Weyne, Marília Correia.

Além de equipe da Habitafor, a remoção conta com a parceria da Defesa Civil, Guarda Municipal, Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e capatazias das regionais I, II, III, V e VI. “Durante quase 50 anos, foram depositados na lagoa do Urubu resíduos sólidos, matéria orgânica, entulhos, o que anulou a função ecológica do recurso hídrico e, como diz os próprios moradores, a lagoa acabou por se transformar num local de marginalidade. Mas, garanto, com a recuperação que será realizada, ruas serão abertas, iluminação será instalada e essa situação melhorará”, afirma o presidente da Habitafor, Roberto Gomes.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Habitafor