Publicado 28/01/2010 11:57 | Editado 04/03/2020 16:34
Aécio não é Tancredo. Não tem envergadura política e o compromisso telúrico do Tio com Minas e com a Pátria. A tragédia de Tancredo o elegeu governador. Eleito assumiu a cantilena liberal de cada um por sí e o Estado para a elite. Agora como não tem a unção do poder econômico de São Paulo não vai disputar a Presidência. Esperto não aceita a vice, mas tenta tutelar o candidato da reação ao Governo Lula, pautando a campanha de Serra: Queremos discutir o futuro, o passado não está mais em jogo. Não devemos temer este debate, pois como disse o filósofo cearense Augusto Pontes, passado pressente futuro.
O nosso futuro é o presente que avança. Este avanço é assegurado por Dilma, escolhida em boa hora por Lula para sucedê-lo. Nestes oito anos Lula, sua equipe e seus aliados construiram um presente pleno de ações que continuadas e ampliadas proporcionarão um futuro seguro e farto para o povo brasileiro. Já a candidatura da reação não tem futuro nem presente porque não tem passado.Enquanto Dilma pode e vai se apoiar no que foi realizado por Lula, Serra não pode se ligar a FHC. Seria um suicídio político.
Acreditamos que Dilma antes de se furtar ao debate do Futuro, vai defini-lo como eixo principal de sua campanha e de seu programa de governo. O que deu para conquistar nos anos Lula já foi conseguido.Nós precisamos saber, e a militância tem que estar bem convencida, é como será o futuro. O povo se encontra confuso e é preciso clarear esta expectativa. A luta é para Dilma avançar.
Mariano Freitas é médico e dirigente do PCdoB/CE
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