E-Jovem qualifica estudantes cearenses em ciência e tecnologia

O E-Jovem, um Projeto criado em 2007 pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação (Seduc), tem como proposta oferecer e integrar a educação profissional na área da ciência e da tecnologia, para jovens alunos concludentes do 3º ano ou egressos do ensino médio, da rede estadual de ensino.

Com formação complementar em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o projeto é desenvolvido em dois módulos. Segundo Flávia Rodrigues, Coordenadora Pedagógica do E-Jovem, na primeira etapa os alunos recebem o conteúdo das aulas através do sistema de educação à distância, num período que dura, em média, cinco meses.

Na segunda etapa, que dura cerca de um ano e conta com parceria dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), as aulas passam a ser presenciais, com conteúdo já específico para a área de TIC como: Informática e Linux básico; Inglês técnico; Projetos Web, HTML, Hardware, Redes de computadores, Empreendedorismo; Programação Java; Iniciação à computação gráfica, entre outros.

Entre as disciplinas, a de Empreendedorismo Social merece destaque, já que estimula os jovens a exercerem seu protagonismo, por meio da elaboração de projetos sociais em grupo, com fins de beneficiar a comunidade. Nesta etapa, o E-Jovem conta com o auxílio e metodologia desenvolvidos pela Instituição Ashoka, que trabalha na área do empreendedorismo social.

Embora esteja presente em todo o estado do Ceará, Flávia diz que a adesão ao projeto depende das escolas, já que o programa não é imposto pela Seduc. Segundo ela, atualmente o projeto é desenvolvido em 150 escolas de quase 70 municípios cearenses.

A estimativa, segundo a coordenadora, é formar 5 mil alunos para as turmas que começaram em 2009, e ainda estão em andamento. A expectativa para este ano é, no mínimo, manter a mesma meta.

Para participar os alunos devem procurar o monitor responsável nas secretarias das escolas cadastradas. Será feita então a pré-inscrição e uma sondagem para avaliar o real interesse do candidato. "Mas depende das vagas que estiverem disponíveis", esclarece.

Fonte: Adital