Messias Pontes – No rumo do terceiro mandato de Lula

As perspectivas que se apresentam para o Brasil neste ano que se inicia são as melhores possíveis. Todos os indicadores apontam para a consolidação dos êxitos alcançados em todas as áreas, notadamente nos últimos três anos. Hoje, a maioria dos brasileiros se orgulha do seu País e do seu governo. O complexo de vira-lata tão presente durante a tragédia tucano-pefelista (1995 a 2002) é coisa do passado.

Além de ser o último país a entrar na crise econômica e financeira global e o primeiro a dela sair, o Brasil, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixou de ser coadjuvante e assumiu de vez o papel de protagonista no concerto mundial das nações. Nenhuma decisão importante, em todo o mundo, é tomada sem que o presidente Lula esteja presente e no centro da discussão.

Queira ou não a oposição irracional de direita e sua mídia conservadora, venal e golpista, o presidente Lula é na atualidade a personalidade mais respeitada do planeta, e este fato é reconhecido pela imprensa mundial que tem aberto seus espaços para mostrar quem é o presidente brasileiro e como é o Brasil da atualidade.

Para citar somente três dos mais importantes jornais do mundo: El País, da Espanha; Le Monde, da França e Financial Times, do Reino Unido, todos eles elegeram o presidente Lula como o homem do ano e até mesmo da década. Todos enfatizam o sucesso brasileiro no âmbito econômico, político e social. Isto para desespero dos colonistas e demais jornalistas amestrados que a cada dia perdem mais o pouco de credibilidade que impuseram a si.

Mas não é só na Europa que a imprensa destaca a liderança do presidente Lula. Esse reconhecimento se dá em todos os continentes. Para a rede de TV árabe Al Jazeera, o presidente Lula se tornou o porta-voz do terceiro mundo. A reportagem elogiosa a Lula foi feita pela jornalista Lucia Newman, no Rio de Janeiro, e enfatiza que pela primeira vez em 500 anos, o crescimento econômico do Brasil vem acompanhado de redução na desigualdade social.

Por sua vez a revista britânica The Economist dedica sua capa da edição de 12 de novembro ao nosso País com a manchete “Brasil decola”. Na edição especial desta semana “O Mundo em 2010”, a mesma revista sublinha que “A maior economia da América Latina desfruta o seu melhor momento em longo tempo. Um dos últimos países a cair na retração global provocada pelo setor financeiro em 2007, o Brasil também foi um dos primeiros a sair. Pela primeira vez em sua história, conseguiu uma combinação de crescimento econômico, inflação baixa e democracia plena – E a boa fortuna parece que deve continuar. Muito se deve a Luiz Inácio Lula da Silva, um carismático ex-metalúrgico, o presidente do Brasil desde 2003”.

A oposição irracional de direita, comandada pelo demotucanato, e sua mídia conservadora, venal e golpista tentam a todo custo esconder dos brasileiros os êxitos do governo do presidente Lula, ao mesmo tempo em que criam factóides objetivando manipular a opinião pública. Mas a Internet tem sido um instrumento dos mais valiosos para desmascarar esses maus brasileiros.

A disputa eleitoral vai ser das mais acirradas, mas o terceiro mandato do presidente Lula já pode ser considerado uma realidade e será executado pela ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Não adianta o Sr. Carlos Montenegro, presidente nacional do Ibope, e os colonistas liderados pelo Leonardo Attuch “garantirem” que os tucanos voltarão no próximo ano ao Palácio do Planalto.

Com a popularidade do presidente Lula em alta e a consciência dos brasileiros de que a volta dos neoliberais representará um tremendo retrocesso, certamente o presidente sem formação acadêmica convencerá a maioria dos brasileiros que a candidatura da ministra Dilma Rousseff é a única capaz de dar continuidade às políticas sociais do seu governo.

Só quem pode derrotar a candidatura de Dilma Rousseff são os aloprados do PT. Se esses ficarem à margem do processo, seguramente teremos o terceiro mandato de Lula com Dilma para avançar mais ainda nas mudanças, realizar as reformas necessárias, em especial a agrária, a tributária e a política, e consolidar a posição do Brasil no cenário internacional.

Messias Pontes é jornalista e colaborador do Vermelho/CE

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