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Editorial norte-coreano destaca economia e união da península

Marcando o início de 2010, três jornais norte-coreanos (Rodong Sinmun, Joson Inmingun e Chongnyon) publicaram um editorial conjunto intitulado “Neste ano do 65º aniversário de fundação do Partido (do Trabalho da Coreia), imprimamos uma mudança decisiva na vida do povo dando novo estímulo à indústria leve e à agricultura”. No texto, é apresentada uma avaliação do último ano e traçadas as perspectivas e ações que o governo deverá desenvolver.

Comemorando o início do 99º ano da Era Juche, o editorial saúda 2010 e começa lembrando fatos relevantes do ano passado. “O exitoso lançamento do satélite artificial Kwangmyongsong 2 e o relevante resultado do segundo ensaio nuclear subterrâneo com nossas próprias forças e técnicas foram eventos de transcendência histórica que acenderam as primeiras chamas anunciadoras do magno triunfo na construção de uma grande potência próspera”.

No plano econômico, diz que “em meio ao enérgico desdobramento da batalha decisiva geral de todo o povo sob a direção do partido, a economia do país entrou em etapa de pleno ascenso”. Diz ainda que “os setores prioritários da economia nacional, os de indústrias básicas, a produção experimentou um aumento transcendental e se ativaram outras indústrias em seu conjunto”.

O texto ainda destaca que em 2009 “se alcançaram lucros vertiginosos na produção agrícola e construção rural, numerosas granjas cooperativas se converteram em granjas modelo e dignas da grande potência próspera e se fortaleceram consideravelmente a base produtiva e o poderio da indústria leve, sobretudo a têxtil e a alimentar”.

No mesmo sentido, o editorial defende que “é preciso ganhar mais mercados exteriores e estender de modo ativo o comércio exterior para contribuir para a construção da economia e a melhora de vida do povo”.

Outro ponto destacado pelos jornais é a unificação da península. “É invariável nossa posição de melhorar as vinculações entre ambas as partes e construir o caminho para a integração do país sobre a base das duas declarações”, coloca o texto, referindo-se às declarações conjuntas de 15 de julho e de 4 de outubro de 2000 que buscam a unificação do Norte e do Sul.

O editorial ainda alerta: “se as autoridades sul-coreanas negam a declaração conjunta de 15 de junho e seguem perseguindo o enfrentamento com o Norte em uma aliança negativa com as forças estrangeiras, as relações entre o Norte e o Sul não poderão melhorar nunca. As autoridades sul-coreanas não devem agravar o enfrentamento e a tensão, mas sim respeitar os postulados da Declaração Conjunta Norte-Sul e optar por um caminho de diálogo e melhoramento das relações entre as duas partes”.

Por fim, coloca que na atualidade, “o assunto fundamental que se apresenta para se garantir a paz e a estabilidade da Península Coreana e região é por fim à relação hostil entre Coreia e Estados Unidos. É invariável nossa posição de estabelecer um sistema de paz duradoura na Península Coreana e realizar sua desnuclearização por meio de diálogos e negociações”.

Da redação

Para ler a íntegra do editorial conjunto (em espanhol), clique aqui.