Messias Pontes – Mais uma derrota demo-tucana-midiática

Amanhã (31/12) finda-se mais um ano. Um ano em que a oposição conservadora neoliberal apostou todas as suas fichas acreditando que seria catastrófico para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as forças que o apoiam, já que a crise econômica e financeira mundial iria levar o Brasil para o fundo do poço e assim garantir o retorno das forças do atraso ao poder político central.

Mas essa oposição e sua mídia deu com os burros n’água. Para desespero e infelicidade dessa gente o presidente Lula acertou em cheio quando afirmou que a crise mundial do capitalismo seria um tsunami lá fora e apenas uma marolinha aqui. Os números não mentem jamais. Estão aí mostrando ao mundo a pujança da economia brasileira e projetando um crescimento do PIB em 2010 de 5% para os mais pessimistas e de 7% para os mais otimistas.

O demotucanato e sua mídia conservadora, venal e golpista sabem que o que determina uma vitória eleitoral presidencial é a economia. Além disso, a liderança do presidente Lula em todo o mundo, notadamente na América Latina, vem se consolidando muito rapidamente. Afinal, são 275 prêmios internacionais, coisa nunca alcançada por um presidente brasileiro, nem mesmo por aqueles intelectuais e poliglotas. Aliás, o “maior” intelectual e poliglota quebrou o Brasil três vezes em oito anos de desgoverno, sucateou a saúde, a educação,a infraestrutura e praticamente desmontou o Estado brasileiro. Isto sem falar na institucionalização da corrupção.

E a maior herança que o presidente Lula deixará para os brasileiros é a reconquista da sua auto-estima. Com Lula o brasileiro perdeu o complexo da vira-lata. Durante os últimos sete anos nenhuma autoridade brasileira tirou os sapatos em aeroporto algum. “Ministro meu não tira sapato em aeroporto nenhum do mundo”, bradou o presidente Lula tão logo assumiu o governo em janeiro de 2003. Ele se referia à humilhação imposta ao ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, do desgoverno do Coisa Ruim, em três aeroportos norteamericanos numa mesma semana.

Toda a imprensa internacional, até mesmo a mais conservadora, reconhece e respeita a liderança do presidente brasileiro. Lula é “o cara” que o Coisa Ruim gostaria de ser; é o “homem “que espanta o mundo” que aquele gostaria de ser; é “o presidente mais popular do planeta” que aquele poço de vaidade gostaria de ser; é o presidente mais popular da história brasileira que o invejoso gostaria de ser; é o homem do ano que o Coisa Ruim nunca será; é um dos 50 mais influentes da década no mundo para desgosto e desespero do maior traidor da pátria.

O legado que o governo do presidente Lula deixará para a maioria dos brasileiros pode ser contabilizado e deverá ser comparado com a tragédia neoliberal. São programas sociais e de distribuição de renda jamais vistos: Bolsa Família beneficiando 12 milhões de famílias; Luz Para Todos, beneficiando dez milhões de brasileiros na zona rural, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil cuidando de mais de 900 mil crianças e adolescentes; o Brasil Alfabetizado tirando das trevas da ignorância aproximadamente dez milhões de pessoas com mais de 15 anos de idade e muitos outros. Nunca se fez tanto pela educação como atualmente.

A integração continental, no que pese a reação em contrário das elites econômicas e políticas de direita e sua mídia conservadora, venal e golpista, representa a ampliação e consolidação da democracia na América do Sul. O Brasil desponta como a grande liderança no continente sem a pecha de imperialista.

Apesar da crise mundial, 2009 foi o ano que consagrou o presidente Lula tanto interna como externamente. A redução das desigualdades sociais e regionais é outro fato inédito no Brasil. E a economia brasileira vai bombar em 2010 para o desespero do demotucanato. Ontem foi divulgado que as taxas de juros são os mais baixos desde 1994 e que o governo realizará concurso público que vai empregar mais de 360 mil pessoas de diversas categorias profissionais. O Brasil com Lula caminha célere para se tornar no curto prazo a quinta maior economia do planeta.

É por tudo isso, e muito mais, que o tucano José Serra, governador de São Paulo, não será candidato a presidente da República.

Messias Pontes é jornalista e colaborador do Vermelho/CE

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