Bahia: radialistas discutem importância e regionalização do rádio

O assessor-geral de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, que participou do debate, falou sobre a distribuição de recursos publicitários na Bahia. Segundo ele, o Estado utiliza dois critérios: “Como se trata de dinheiro público, primeiro é preciso atender a perspectiva do melhor resultado, da otimização do custo-benefício. Neste caso são escolhidas as emissoras com maior audiência”.

O segundo critério é o da relação institucional. “É dever do Estado manter relação com todos os veículos, para que todos possam ter participação na verba publicitária do governo. Isso independente do posicionamento editorial adotado. Mesmo porque, o público têm direito à informação e não pode ser excluído por nenhum critério”, completou.

Interesse público

Durante a apresentação, Almeida disse que a Bahia trata a comunicação como política pública e não somente como um produto. “Queremos que os empresários vejam o Governo do Estado não apenas como um cliente, mas como um fomentador de políticas públicas para a comunicação”, disse.

Ele ressaltou a importância da comunicação na consolidação da democracia e na construção da identidade cultural de cada cidade, de cada estado. “A comunicação deve ser tratada como uma área de atuação da esfera pública como é tratada a saúde, a educação e a segurança e é isso que estamos fazendo”, afirmou o assessor-geral.

Robinson aproveitou a oportunidade para estimular a profissionalização do setor. “Os empresários da radiodifusão baiana precisam organizar uma entidade representativa para lutar por seus direitos e buscar a profissionalização do mercado, essa é a melhor forma de alcançar o sucesso”, destacou.

Fonte: Agecom