Sem categoria

Entidades lançam campanha de combate e prevenção à Aids em Belém

Na sexta-feira (13/11), a Pastoral DST/Aids do Regional Norte 2, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Pará e Amapá, fez, em Belém (PA), o lançamento do material da campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids.

No auditório Curumim, localizado na sede Regional, Roberto Reis, coordenador Regional da Pastoral, apresentou o folder e cartaz da campanha e apresentou as ações propostas para o dia do lançamento oficial.

"O que nós fizemos em Belém hoje foi, na verdade, um pré-lançamento desta campanha, que é nacional. Além de trabalhar com o material informativo impresso nós também colocaremos spots em rádios e na televisão para tentar atingir não só os jovens, mas sim todas as camadas da população e assim promover o combate e vencer o preconceito e a discriminação", explica Roberto.

O lançamento oficial da Campanha acontecerá em 1º de dezembro, quando se comemora o Dia Mundial de Combate à Aids. Este ano, a Campanha da CNBB terá como tema "Em defesa da saúde e dos direitos humanos". Os objetivos principais são: garantir o acesso ao tratamento, difundir informações completas, corretas e oportunas; defender os direitos humanos das pessoas portadoras de HIV, cuidar e apoiar quem convive com a doença e lutar pela implementação de políticas públicas voltadas para maior atenção às pessoas com Aids.

Além de realizar atividades de mobilização no 1º de dezembro, a Pastoral DST/Aids pretende ampliar a campanha para mais três ou quatro dias. "Pretendemos fazer panfletagens nas escolas, nas ruas, nos centros de saúde, nas paróquias e em vários outros lugares, pois a informação é a chave de tudo, existe grande necessidade de informação", afirma o coordenador da Pastoral.

Na quinta-feira (19/11), os membros da Pastoral se reunirão para decidir e organizar outras ações de combate e prevenção da Aids, como palestras e caminhadas.

Vírus cresce entre as mulheres

Dados do Ministério da Saúde apontam que de 1980 até junho de 2008, foram identificados 333.485 casos de Aids entre homens, no Brasil, e 172.995 entre mulheres. Mas estes números não mostram mais a realidade da epidemia no país. A diferença de infecção entre sexos tem diminuído a cada ano: enquanto em 1986 haviam 15 homens infectados para uma mulher, em 2007 eram 15 casos masculinos para 10 femininos. Hoje, a disparidade não existe mais e as mulheres somam quase 50% das pessoas infectadas com Aids.

Sa redação, com informações da Adital