Teresina tem nova deflação

Foi essa a conclusão que chegou a equipe técnica da Fundação Cepro, após avaliar, por meio do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o comportamento dos preços dos produtos e serviços, demandados pela sociedade teresinense. Nesse contexto, o resultado final foi uma variação negativa de 0,11%, na média geral dos produtos observados.

cesta básica - Reprodução
Com essa segunda deflação do ano, a primeira foi de 0,17% registrada em agosto, o índice acumulado nos últimos seis meses ficou em 0,99%, o acumulado no ano de 2009 em 3,49% e o índice anualizado (novembro/2008 a outubro/2009) em 4,83%.

Em relação à composição do índice do mês de outubro/2009, constatou-se uma forte pressão negativa exercida pelos produtos alimentícios (-0,64%), sendo que dos 117 itens constantes do rol dos formadores da cesta de produtos avaliados, 58 registraram queda de preços e outros 18 itens mantiveram-se inalterados. No outro extremo, registrou-se significativa alta nos produtos constantes do Grupo Transportes, que teve aumento médio de 0,62% no mês de outubro e foi influenciado pela majoração da gasolina e do álcool combustível.

Valor da cesta básica cai pelo quinto mês consecutivo

A cesta de produtos básicos custou ao teresinense, ao longo do mês de outubro de 2009, a importância de R$ 174,61, e ficou 0,41% mais barata que a do mês de setembro último que ficou em R$ 175,33.

Esse é o quinto mês consecutivo em que ocorre redução. De maio a outubro, o valor da cesta básica baixou R$ 8,27. Nos últimos 12 meses, destacam-se os comportamentos do feijão (-9,84%), arroz (-5,40%), carne bovina (-2,59%), e óleo vegetal (-8,50%).

É importante destacar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram no mês de setembro o percentual de 37,70% de seu valor absoluto, índice bastante favorável, segundo o diretor de estatística e informação da Cepro, Elias Barbosa, uma vez que só é superado pela relação observada no período de julho a setembro de 2006, quando os valores situaram-se entre 36 e 37%.