Sistema penitenciário do Estado terá 1000 novas vagas

Atualmente estão sendo investidos R$ 33, 4 milhões para obras de construção de quatro Casas de Detenção Provisória: uma em Altos com capacidade para 142 detentos, Campo Maior (142 vagas), São Raimundo Nonato (142 vagas) e penitenciária Jovem Adulto (421 vagas). As novas casas de detenção vão aumentar a capacidade do Sistema Penitenciário em 847 vagas. Os números representam mais de duas vezes a capacidade da Casa de Custódia, a maior Casa de Detenção de Teresina (veja quadro abaixo).

A Secretaria da Justiça também está construindo dois novos pavilhões na Casa de Custódia de Teresina ampliando 80 vagas para acomodar os detentos de maior potencial ofensivo. E para acabar com o problema da falta de vagas provisórias no Sistema Penitenciário, estão sendo construídos mais dois pavilhões na penitenciária Irmão Guido, em Teresina, que vai ampliar para 80 vagas.

Pela primeira vez a Casa de Custódia de Teresina passa por uma reforma total na sua estrutura física. O governo do Estado do Piauí aplicou R$ 1,3 milhão para viabilizar a reforma do estabelecimento penitenciário.

Ao falar das obras, a secretária da Justiça, Cleia Maia, disse que em breve o Piauí vai ganhar o maior presídio do Estado: a penitenciária Jovem Adulto, que terá capacidade para 421 detentos. Serão aplicados R$ 17.392.989,83 através do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (PRONASCI), para construção da penitenciária que abrigará detentos com idades entre 18 e 24 anos.

A unidade prisional é destinada a jovens condenados por crimes de menor gravidade, sem o uso de violência contra a pessoa. Na penitenciária Jovem Adulto, os detentos vão ficar em celas com capacidade para seis internos. Eles terão à disposição uma ala de saúde com atendimento médico, psicológico e assistência social. O presídio terá ainda, salas de aula, laboratório de informática e biblioteca.

Quando forem inaugurados, os novos presídios do Piauí vão mudar a situação dos presos proporcionando melhores condições no cumprimento de suas penas, com a assistência em programas de reintegração social e melhores condições para que os agentes penitenciários executem as penalidades.