DEM aproxima da UT e já fala em aliança com Siqueira para 2010

Esse “namoro”, segundo destacou, visa a integração dos dois grupos que estariam, segundo o presidente, à frente das pesquisas de intenções de voto. “Todas as pesquisas feitas no Estado aparecem Siqueira [Campos] e Kátia Abreu em primeiro lugar, aí vem o restante numa caminhada mais distante, mas estão caminhado. Agora, a caminhada a passos largos, tem sido desses dois líderes”, declarou, acrescentando que “essa junção de forças vai fortalecer e garantir ao produtor e ao investidor que dias melhores virão para o Estado”.

“Queremos chegar a 2010 junto com Kátia Abreu e Siqueira Campos e outros companheiros que certamente virão a compor conosco. Estamos dialogando. Político para ter sucesso tem que dialogar. Não pode ter imposição de candidatura. Nós vamos dialogar com todos os segmentos”, declarou, acrescentando que quer chegar ao poder de forma democrática.

Rusgas
Questionado se não há rusgas por parte dos líderes ou das siglas em função do rompimento ocorrido em 2005 – quando o então PFL deixou a base de Siqueira para seguir Marcelo Miranda, que deixava o PSDB ingressando no PMDB -, Oliveira respondeu que “quem é político não carrega mágoa no peito”.

De acordo com o presidente, político “tem que olhar o que é melhor para o Estado”.

O deputado destacou, porém, que o momento agora é de reflexão e conversação visando democratizar o Estado e que nesse momento, a prioridade do DEM no Tocantins é disseminar o nome de Kátia Abreu ao governo.

Oposição
Sobre os primeiros atos do governo de Carlos Henrique Gaguim (PMDB), João Oliveira criticou o que chamou de “entra e sai” de pessoas de cargos públicos. Segundo o deputado, ainda não é possível avaliar o governo, uma vez que “por enquanto, o que se ver é Diário Oficial”. “O Estado já estava encharcado, o governo prometeu enxugar, mas não está fazendo isso. Ou seja, está saindo menos do que está entrando”, declarou.

Ele ainda foi duro ao se referir aos deputados estaduais afirmando que estes têm “tomado posição de governo”. “Hoje o Tocantins tem 20 governos. Dezenove deputados estaduais que lhe dão sustentação ferrenhamente [a Gaguim] e mais o governador”, afirmou, voltando a criticar o fato de os parlamentares terem feito indicações de pessoas para ocupar cargos nos órgãos da administração estadual.

Extraido do site www.clebertoledo.com.br