Médicos reivindicam gratificações não pagas pela Prefeitura
Os médicos da prefeitura de Fortaleza estiveram reunidos na última semana com o secretário de Administração, Vaumik Ribeiro. Os médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) reivindicam o pagamento, em folha complementar, da gratificação de insalubridade, que deveria ter sido paga na folha do mês de agosto, conforme acordado com a própria prefeita Luizianne Lins.
Publicado 16/10/2009 09:12 | Editado 04/03/2020 16:34
Já os médicos que trabalham em hospital, exigem o pagamento imediato do salário de acordo com as 144 horas trabalhadas (dois plantões de 12 horas por semana) e não por 120 horas como recebem hoje. A outra reivindicação é o pagamento da GTA – Gratificação de Titulação Acadêmica – a partir de janeiro de 2010.
Indignação com o não cumprimento de acordos feitos, principalmente em relação ao pagamento de gratificações, é o principal sentimento da categoria, que exige também o pagamento dos atrasados. Hoje um médico do município, para 144 horas mensais, ganha em torno de R$ 1.500,00. Para o presidente do SIMEC, José Maria Pontes, os médicos não podem continuar trabalhando de graça para a prefeitura. "Queremos que os acordos sejam cumpridos e que os médicos recebam todas as gratificações que têm direito". Caso esses compromissos não sejam honrados, o departamento jurídico do Sindicato vai entrar na justiça para cobrar todos os atrasados. "Mas antes queremos esgotar as negociações", afirmou Pontes.
Depois de ouvir todas as reivindicações dos médicos, o secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, garantiu que agora em outubro vai pagar a gratificação de insalubridade a todos os profissionais que ainda não recebem esse benefício. Vaumik desconhece a questão dos médicos que fizeram concurso público como plantonista, com carga horária de 144 horas mensais e ganham, desde que tomaram posse, um salário em cima de 120 horas, um erro que a própria prefeita Luizianne já reconheceu. Para a médica Teresinha Braga, esses profissionais estão sendo penalizados. "Esse erro precisa ser corrigido imediatamente", afirmou.
Após muita discussão, o secretário Vaumik Ribeiro garantiu que vai estudar todos os casos, revendo processos e dando soluções a medida do possível. Ficou acertado também uma reunião do pessoal da prefeitura com representantes dos médicos e das entidades médicas (Sindicato, Conselho e AMC) para tratar de todos esses assuntos, na tarde do dia 22 de outubro, seguido de uma assembléia geral da categoria, no auditório do SIMEC, a partir das 19 horas.
Fonte: Assessoria de Imprensa do SIMEC