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Dilma: Marina e Ciro são do nosso campo

Em visita a canteiros de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) em Salvador neste sábado, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que a senadora Marina Silva (PV) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB) são do mesmo campo popular do PT e do governo e que tem a certeza de que todos eles estarão junto no segundo turno das eleições de 2010.

Dilma visita obras na Bahia

“A senadora Marina tem tudo para estarmos juntos. Não acredito que ela seja de outro campo popular”, declarou Dilma.

“Ciro é meu grande companheiro e participou do governo do presidente Lula. Ele tem uma imensa solidariedade com o governo e tenho grande consideração por ele. Tenho certeza de que estaremos juntos”, afirmou.

“Ele é do nosso campo popular e, embora não tenha certeza de quando ficaremos juntos, estou certa de que estarmos juntos, assimo como a senadora Marina. Estaremos todos unidos, disso tenho certeza”.

Dilma Rousseff cumpriu, na manhã deste sábado, seus dois últimos compromissos da programação da visita de três dias que fez à Bahia e, durante a qual participou de eventos políticos, visitou obras do PAC e manteve contatos com lideranças políticas do PT, PMDB e do PR.

Acompanhada do governador Jaques Wagner (PT), do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB) e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a ministra foi a dois canteiros de obras da Via Expressa (uma avenida que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador) e até ganhou, de trabalhadores da obra, uma cesta de frutas típicas nordestinas, além de um bracelete dourado, dado pelo artesão de bijouteiras, Fernando Cedraz.

Depois, ainda na parte da manhã, a ministra fez uma visita de cortesia à Conferência Conferência Estadual preparatória do 12º Congresso Nacional do PcdoB.

Segundo a ministra, os direitistas tentam dividir as forças governistas e agem de forma pérfida quando tentam atribuir os avanços e as conquistas obtidas pelo governo Lula no campo econômico, “às benesses da conjuntura internacional”.

Dilma Rousseff também comentou a retenção da restituição do Imposto de Renda e a decisão do presidente Lula de não mais taxar a caderneta de poupança.

“Nosso governo não tem a intenção de punir ou taxar a classe média segmento pelo qual temos grande consideração. Aliás, o governo Lula tem trabalhado para assegurar que a população brasileira seja dominantemente formada pela classe média”, disse.

Na questão da restituição do Imposto de Renda, a ministra observou que foi uma questão do momento e que não houve um ato deliberado do governo a respeito.

Em relação ao projeto de taxação da poupança, ela explicou que não houve um recuo quando o presidente Lula anunciou a desistência de implementar a medida, enfatizando que a proposta estava sendo examinada pelo governo, mas que não tinha havido, ainda, o sinal verde do presidente.

“Pode até ter acontecido a aprovação por parte de ministros, mas o ato só se completa quando presidente o aprova. E isto não aconteceu”, destacou.

Com informações do jornal A Tarde