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EUA já perderam 7,4 milhões de empregos em 20 meses

A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu para 9,7% em agosto, com a eliminação de mais 216 mil postos de trabalho. Este é o maior nível de desemprego desde junho de 1983, quando atingiu 10,1%. Desde dezembro de 2007, quando foi iniciada a recessão nos EUA, já foram suprimidos 7,4 milhões de empregos, a maior eliminação de postos de trabalho em meio século. Faz 20 meses que o número de empregos no país diminui sem cessar.


A taxa de desemprego é maior entre os homens, atingindo 10,1%, o índice mais alto desde dezembro de 2002. Já o desemprego entre mulheres alcança 7,6%. Antes da recessão de 2007-2009 as duas cifras se equiparavam. Acredita-se que o desequilíbrio se deve à elevação do número de trabalhadores subempregados, forçados a trabalhar em regime de tempo parcial. Essse contingente elevou-se em 298 mil em agosto, alcançando 8,9 milhões de trabalhadores, oui 5,7% do total da força de trabalho do país.

O desemprego entre jovens tradicionalmente mais acentuado, chegou ao nível de 25,5% – mais de um desempregado para três empregados. O índice é o mais elevado desde que o Departamento de Estatísticas do Trabalho começou a medir essa variável, em 1948.

A previsão dos analistas era de que a taxa ficaria em 9,5%. A taxa de desemprego em julho foi confirmada em 9,4%, sem revisão. O emprego no setor de manufatura caiu 63 mil em agosto e no setor de construção recuou 65 mil. No setor de serviços, foram cortadas 80 mil vagas, enquanto o governo eliminou 18 mil postos.

O número de vagas de trabalho cortadas em julho foi revisado para mais: chegou a 276 mil, contra uma previsão anterior de corte de 247 mil. O ganho médio por hora trabalhada subiu US$ 0,06 em agosto para US$ 18,65, 2,6% acima de agosto do ano passado, informou o Departamento do Trabalho.

Da redação, com agências