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Líbia celebra 40º aniversário da revolução

A Líbia não economizou para comemorar nesta terça-feira (1/9), em Tripoli, e nas grandes cidades do país, o 40º aniversário da Revolução de 1 de Setembro de 1969, na presença de cerca de 50 chefes de Estado e de Governo de África, da América Latina, do Médio Oriente e de vários outros convidados de expressão.

O evento principal desta celebração foi o desfile militar organizado no período da tarde na capital, Tripoli. Vários países africanos enviaram contingentes para se juntar ao desfile ao lado dos soldados líbios, numa oportunidade aproveitada para o Exército líbio para mostrar o seu arsenal com equipamentos sofisticados e ultra-modernos.

Na realidade, a festa começou desde a noite do dia anterior na mesma cidade com a organização de um grandioso espetáculo de epopeia lírica, na presença do líder Muamar Kadafi e dos seus convidados, representando as diversas fases, conquistas e realizações da revolução líbia.

Na mesma noite de segunda-feira, vários milhares de líbios invadiram as diferentes artérias da cidade para festejar ruidosamente até às as primeiras horas da manhã do dia seguinte.

A cidade de Tripoli renovou-se e apresenta-se decorada com milhares de bandeirolas, posteres gigantes e cartazes elogiosos à revolução líbia e ao seu líder, Muamar Kadafi.

A 1 de Setembro de 1969, lembre-se, um grupo de oficiais militares liderados por Muamar Kadafi derrubou o poder feudal do rei Idriss e proclamou a República Líbia. Os Líbios saíram maciçamente à rua para aprovar este novo poder cujo objetivo declarado é pôr termo aos sofrimentos do povo.

Alguns anos mais tarde, em 1977, o líder líbio muda o nome do seu país que se torna Jamahiriya Árabe Líbia Popular Socialista (JALPS). O termo Jamahiriya significa em língua árabe "o poder das massas".

Bem antes disso, em 1970, ele nacionalizou todas as companhias petrolíferas. Esta data marca igualmente a partida dos italianos, que controlavam o essencial das atividades econômicas e as terras férteis.

Em 1973, Kadafi proclamou a revolução cultural, num ato que marcou o virar da página da colonização e do regresso aos valores culturais líbios.

Fonte: Panapress