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Casos de gripe suína já superam os de gripe comum, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a epidemia vai persistir nos próximos meses em populações suscetíveis.

Os casos de influenza A (H1N1) – gripe suína – já predominam sobre os de gripe sazonal ou gripe comum, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em nota divulgada nesta sexta-feira (28), a organização alertou que a epidemia da doença vai persistir nos próximos meses em populações mais suscetíveis.

A OMS destacou que, até o momento, o monitoramento por meio de laboratórios não identificou tipos de mutação no vírus que o tornassem mais letal. A maioria dos pacientes infectados pela nova gripe, segundo a OMS, apresenta um quadro leve da doença.

“Apesar de o vírus ser capaz de provocar diversos casos fatais, inclusive em pessoas jovens e saudáveis, o número de mortes permanece pequeno”, diz o comunicado.

Nova onda

Ao comentar a possibilidade de uma segunda onda da pandemia de influenza A (H1N1) – gripe suína, a OMS alertou que um maior número de pessoas infectadas pode sobrecarregar sistemas de saúde em todo o mundo.

Para a entidade, há ainda o risco de que a prestação de serviços a outras doenças seja interrompida.

De acordo com a OMS, foram registrados, até o momento, apenas casos isolados de resistência ao medicamento Tamiflu.

A organização garantiu que todos eles estão sendo investigados. A maior parte de pessoas infectadas pela doença é composta por jovens, que também compõem maioria no total de mortes.

A entidade informou, ainda, que quase 15% dos casos de influenza A (H1N1) – gripe suína exigem internação. Médicos de todo o mundo, segundo a organização, têm reportado uma forma severa da doença, sobretudo em pessoas jovens e saudáveis.

“Salvar essa vidas depende de um cuidado altamente especializado nas unidades de Terapia Inensiva (UTI), geralmente, com gastos altos e longos”, disse a OMS, por meio de comunicado. De acordo com a OMS, diversos países já registram a necessidade de um atendimento intensivo de qualidade como “o maior fardo dos serviços de saúde”.

Fonte: Agência Brasil