Jornalistas participam da Jornada Nacional Unificada de Lutas

Os jornalistas cearenses participaram da Jornada Nacional Unificada de Lutas convocada pelas centrais sindicais – CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical – e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) no último dia 14 de agosto.

Sindjorce

Em Fortaleza cerca de dois mil manifestantes fizeram caminhada pelas ruas do Centro em defesa do emprego, do salário, dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada de trabalho.

Além da pauta unificada dos trabalhadores na manifestação, os jornalistas defenderam a obrigatoriedade de curso superior específico para o exercício da profissão e panfletaram nota em defesa do restabelecimento dessa exigência. O senador Inácio Arruda (PCdoB), relator da PEC do diploma no Senado, reafirmou apoio à causa da categoria.

A PEC, protocolada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), acrescenta artigo à Constituição Federal determinando que o exercício da profissão de jornalista seja “privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos da lei”.

A garantia da realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação em dezembro deste ano também foi uma cobrança feita pela secretária-geral do Sindjorce, Cristiane Bonfim, durante a manfestação. Ela conclamou os movimentos sociais a participar em peso do processo de realização da conferência para garantir que a sociedade brasileira tenha voz na elaboração de políticas públicas para o setor. “Os empresários abandonaram a Comissão Organizadora e estão querendo boicotar a I Conferência Nacional de Comunicação, mas nós não vamos deixar. Esse é um debate que precisa ser feito já”, ressaltou a diretora do Sindjorce. O delegado da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Mirton Peixoto, também participou da atividade em Fortaleza.

Os trabalhadores foram às ruas em todo Brasil para dizer não às demissões, defender a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, lutar pela redução dos juros, pelo fim do superávit primário, pela redução da jornada sem redução de salários e direitos, reformas agrária e urbana, fim do fator previdenciário, defender a Petrobrás e as riquezas do pré-sal, além de reivindicar mais investimentos para saúde, educação e moradia, por uma legislação que proíba as demissões em massa, pela continuidade da valorização do salário mínimo e pela solidariedade internacional aos povos.

Entenda as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) CONVENÇÃO 151

Fonte: Sindjorce