Pavan dará andamento ao pedido de impeachment

O presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan, decide nos próximos dias se acolhe ou não o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius, formalizado dia 8 de julho pelo Fórum de Servidores Públicos do Estado.

A decisão, segundo Pavan, depende de uma avaliação técnica da ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal contra Yeda e outros oito agentes políticos. Esta semana, ele deve ir ou enviar a Santa Maria o procurador-geral Fernando Ferreira para pedir vistas dos autos da ação e acesso às provas das supostas irregularidades praticadas no governo.

'Se nós entendermos que existem provas concretas e contundentes, vamos dar andamento ao pedido', admite Pavan. Ele vai determinar que, simultaneamente, técnicos da Casa examinem o conteúdo das 1.236 páginas da inicial da ação do MPF. Mas Pavan adiantou que poderá montar uma equipe mais ampliada 'com o objetivo de ter várias e abalizadas opiniões técnicas'.

O procurador da Assembleia garante que ainda não leu todo o conteúdo da ação e, como Pavan, acredita que as provas que estão em sigilo, mas que foram disponibilizadas ao Legislativo pela juíza Simone Barbisan Fortes, poderão ser anexadas ao pedido de impeachment e fundamentar a decisão do presidente da Casa. Também esta semana a Procuradoria começa a analisar o pedido de impeachment do vice-governador Paulo Feijó, feito pelo deputado Coffy Rodrigues, do PSDB.

Não há ainda prazo para dar parecer sobre o pedido, embasado em supostas irregularidades nos contratos de empresas de Feijó com a Ulbra.

FONTE: Correio do Povo