Yeda: “Não responderei a bêbados de porta de bar”

A governadora Yeda Crusius rebateu ontem as acusações feitas pela deputada federal Luciana Genro (PSol), pelo vereador Pedro Ruas (PSol) e o presidente do partido, Roberto Robaina, de que saberia do uso de caixa 2 na campanha de 2006 e de pagamentos “p

Em entrevista à Agência Estado, Yeda negou as acusações e atacou o PSol, ao se referir à existência ou não de provas. “Exigir provas? Eles devem exigir de si próprios. Minha mãe me ensinou a não responder a provocações de bêbados de porta de bar. O nível do fazer política no Rio Grande do Sul é altíssimo. Não merece esse tipo de provocação”, disse a governadora.


 


Yeda afirmou também que eles (o PSol) não têm credibilidade para dizer nada. 'Não podiam convocar a imprensa para fazer dela massa de manobra para os propósitos golpistas que sabidamente têm', disse. Segundo ela, trata-se de uma técnica usada para tentar desviar o foco do bom momento do governo. “Colocamos as contas em dia e, quando isso é feito, parece que eles, por não terem o que dizer, usam armas que não são próprias da política gaúcha. Não é nenhum terremoto, é tentativa de confundir a opinião pública em relação a um momento muito bom que o Estado inteiro vive. Em cima da divulgação de uma coisa boa, eles se organizam para promover uma falsa denúncia”, defendeu.


 



Segundo Yeda, o governo não pretende reagir, no momento. “O governo e o Ministério Público têm aparato jurídico para estudar essa questão e vão ver os instrumentos disponíveis para responsabilizar todos que estiverem cometendo qualquer tipo de delito. Para mim é delituosa essa exposição que o PSol fez.”


 



Apesar da governadora se dizer tranquila, as suas preocupações podem aumentar. Ontem, a Executiva do PT gaúcho e a bancada petista na Assembleia afirmaram, em nota oficial, que se forem confirmas as denúncias, a governadora não terá mais condições de permanecer no cargo. O líder da bancada, deputado Elvino Bohn Gass, destacou também que o partido solicitará ao Colégio de Líderes da Assembleia que busque acesso aos documentos relativos às denúncias junto ao Ministério Público Federal.


 


FONTE: C POVO NET