Sebastiani: “Porto Alegre, mãos à obra!”

O vice-presidente do PCdoB POA, Daniel Sebastiani, pontuou em um breve artigo, as prioridades partidárias para a capital em 2009. A avaliação tomou por base a reunião ampliada do secretariado municipal ocorrida no dia 16 de fevereiro. Veja a seguir a í

A discussão, realizada pelo secretariado municipal, foi pautada pela necessidade de capitalizar partidariamente o saldo da eleição de 2008 na Capital. Com base no consenso de que, a partir de 2008, o Partido passa a ter uma nova realidade em POA e que isto implica em um necessário salto de qualidade na ação política e organizativa, encaminharam-se avaliações e decisões.


 



O PCdoB passou a ter a necessidade de identificar a sua atuação com alguns eixos de ação política que possam ser levados em todos os momentos e movimentos, como identidade do Partido, de forma que as pessoas e, sobretudo, a vanguarda social, nos identifique de maneira permanente e presente. Para além da política nacional e estadual, são necessários eixos que individualizem, de forma universal, também a nossa atuação em Porto Alegre. Preliminarmente, e levando-se em conta o Programa eleitoral de 2008, foram apontados alguns eixos:


 



1. Os ganhos sociais com a infra-estrutura para a Copa de 2014;
2. A reforma urbana e a regularização fundiária, (agora reforçadas pelo plano do Governo Federal para moradia popular e pela discussão do Plano Diretor da Cidade),
3. O desenvolvimento da cidade como pólo tecnológico.


 



A nossa organização partidária tem que dar um salto de qualidade no que diz respeito à filiação do potencial descoberto na campanha eleitoral, à organização e formação destes novos filiados. Isto passa por um funcionamento mais efetivo e competente da estrutura partidária. Em Porto Alegre, entre outras coisas, significa dar vida e força aos distritais, entendidos como direções intermediárias e não apenas como coordenações das bases por local de moradia, embora dirijam também estas importantes bases. Estes organismos, se funcionarem corretamente, vão permitir dar maior capilaridade ao Partido, descentralizar o trabalho e incorporar os novos quadros partidários, particularmente os candidatos e lideranças que se destacaram em 2008.


 



A formação de uma comissão de interlocução política, outra de exame e consultas para formação das direções distritais e, ainda, de outra para começar a examinar a nossa posição no processo de debate do Plano Diretor, ora em curso na Câmara de Vereadores, foram relevantes, desde que tenham conseqüência efetiva.
Ainda falta o desafio de viabilizar estruturalmente o Partido, criar um canal permanente na Câmara de Vereadores e aprimorar a relação política com o gabinete da Assembléia Legislativa e o Escritório da Deputada Federal. Destaca-se, ainda, que é necessário aprofundar o debate sobre o Governo Fogaça.


 


Alguns desafios se colocam de forma imediata: o 08 de março, a definição do Plano Diretor, o plebiscito sobre o Pontal, o reinício do ano letivo, o 25 de março, as atividades do OP e a preparação do Congresso. Portanto, mãos à obra!


 



Daniel Sebastiani