PF suspeita que Cavalcante estava sofrendo pressões

O superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul, delegado Ildo Gasparetto, acredita que a morte do ex-chefe da representação do governo do estado em Brasília Marcelo Cavalcante possa ter relação com a Operação Rodin.

'Quem acompanha o que aconteceu, sabe que algo o estava perturbando', afirma. Gasparetto designou um delegado da Superintendência do Distrito Federal para acompanhar a investigação da 10ª Delegacia de Polícia de Brasília sobre o caso. Cavalcante aparece em uma das interceptações telefônicas feitas pela Rodin.
À época dos depoimentos na Polícia Federal, ele não foi ouvido, segundo Gasparetto, pois era detentor de foro privilegiado, em função do cargo que exercia. Ele foi exonerado da chefia da representação em junho passado, no auge da crise no Detran.


 


A Polícia Civil de Brasília aguarda o laudo da necropsia e a análise das imagens das câmeras de segurança da ponte Juscelino Kubitschek para concluir o inquérito. A previsão é de que o fechamento aconteça na semana que vem.


 


A mulher de Cavalcante, a empresária Magda Koenigkan, depôs ontem à tarde. Ela recebeu diversas mensagens de celular e telefonemas de Cavalcante entre sábado e domingo. O corpo foi encontrado na terça-feira, no lago Paranoá.


 


FONTE: Cpovo net