Tocantins: MPE diz que irregularidades no concuso foram resolvidas.

O Ministério Público Estadual divulgou nota onde diz que o Governo e Unitins prestaram os devidos esclarecimentos no caso do concurso do quadro geral.

MPE diz que irregularidade do concurso do Estado já está resolvida

11/02/09 18h04



Wákila Mesquita
Da Redação

O Ministério Público Estadual (MPE) informou na tarde desta quarta-feira, 11, através de nota distribuída à imprensa, que a promotoria estadual não vai mover ação na Justiça contra o concurso do quadro geral do Estado. Segundo a nota, a irregularidade, denunciada por um servidor da Unitins, foi saneada com a destituição da Comissão Organizadora do certame.

Segundo o MPE, o procurador-geral de Justiça, Clenan Renan, recomendou ao governador Marcelo Miranda (PMDB) que destituísse a Comissão Organizadora do concurso e noemasse outra. Marcelo acatou a recomendação e a irregularidade foi desfeita.

Ainda, de acordo com a nota do MPE, a denúncia referia-se ao fato de haverem parentes consangüíneos de concorrentes compondo a Comissão Organizadora.

Na segunda-feira, 9, o MPE instaurou inquérito para apurar irregularidades no concurso do quadro geral. Na terça-feira, 10, a noite, o governador Marcelo Miranda destituiu a Comissão Organizadora do Concurso e nomeou outro grupo.

Confira a íntegra da nota do MPE:
“Nota Para a Imprensa
Palmas, 11 de fevereiro de 2009

O Ministério Público do Estado do Tocantins, através do Procurador-Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, faz saber aos órgãos de imprensa que após o recebimento de denúncias de um servidor da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) que apontou algumas irregularidades na Comissão do Concurso para provimento no Quadro Geral do Estado foi constatado que alguns membros da comissão do certame possuíam parentes consanguineos e por afinidade inscritos para fazer as provas, por isto este órgão ministerial fez uma recomendação ao Chefe do Executivo estadual para que tomasse as devidas providências.

O governador do Estado acatou a recomendação do MPE destituindo a comissão responsável pelo certame e nomeando novos membros. Portanto, acatando a solicitação ministerial. Por isto não será acionada a justiça para o cancelamento ou adiamento das provas.”


 


fonte:www.clebertoledo.com.br