Sem categoria

Morre aos 92 anos a bailarina que Stálin chamou ''libélula''

A primeira bailarina russa Olga Lepeshinskaya, que durante várias décadas compôs o notável elenco do Teatro Bolshoi, morreu nesta sexta-feira (19), enquanto dormia, aos 92 anos de idade. Durante a 2ª Guerra Mundial, Olga participou na companhia itinerante

A porta-voz para o Ministério russo da Cultura, Nataliya Uvarova, confirmou a notícia e comentou que a artista será enterrada na terça-feira no cemitério Vvedenskoye em Moscou. O presidente russo Dimitri Medvedev e expressou seus pêsames à família de olga, de acordo com informações da agência de notícias Itar-Tass.

De origem nobre, a primeira bailarina nasceu em Kiev em 1916 e foi recusada na primeira vez em que tentou entrar na Escola Coreográfica do Bolshoi. Pouco depois, e graças ao seu talento, a escola admitiu a jovem, que se graduou em 1933e no mesmo ano passou a fazer parte do famoso Balé Bolshoi, para já não mais o deixar.

Olga dançou no Bolshoi durante 30 anos, na época soviética (1917-1991). Durante sua fase mais brilhante ela  recebeu por quatro vezes o cobiçado prêmio Joseph Stálin. Também foi proclamada ''Artista do Povo'', a maior honra para um artista durante a era soviética.

Como primeira bailarina do Bolshoi, ela se destacou em papéis como Kitri em Don Quixote, Tao Hoa em Amapola, Jeanne, em A chama de Paris, Aurora em A Bela Adormecida e Masha, em O quebra-nozes , dentre outros.

Para a atual primeira bailarina do Bolshoi, Svetlana Zakharova, os bailarinos de hoje não teriam como reeditar o impetuoso estilo de Olga Lepeshinskaya. ''Ninguém na atualidade pode repetir o seu 'tempo' dela''.

Com informações de La Jornada, México