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China anuncia pacote econômico de US$ 586 bilhões

A China aprovou um pacote de estímulo de 4 trilhões de iuanes (US$ 586 bilhões) até 2010 para impulsionar a demanda doméstica, disse neste domingo (9) a agência de notícias Xinhua. Os investimentos serão concentrados em infra-estrutura, bem-estar social e

A agência não informou como o gasto extra será financiado. O pacote também inclui aumentos no financiamento a pequenas e médias empresas. Segundo a Xinhua, a China investirá 100 bilhões de yuans em construção nacional neste trimestre e 20 bilhões de yuans no ano que vem para a reconstrução de áreas atingidas por desastres naturais.



Com a desaceleração das principais economias do mundo, principalmente a americana, as exportações da China devem também se desacelerar. Com isso, o governo pretende manter o seu crescimento com investimentos no próprio mercado interno.



Segundo a Xinhua, a China investirá 100 bilhões de iuanes em construção nacional neste trimestre e 20 bilhões de iuanes no ano que vem para a reconstrução em áreas atingidas por desastres naturais.



O anúncio veio um dia depois das principais economias do mundo, incluindo a própria China, concordarem sobre a necessidade de adoção de medidas para estimular o crescimento e conter a ameaça de uma recessão global. Os países do G20 estão reunidos em São Paulo para reunião neste final de semana.



O presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan, afirmou no sábado que seu país, um dos poucos motores restantes da atividade global, ajudará a estabilizar os mercados mantendo sua expansão econômica, que deve ser de 8% a 9% em 2009. Alguns economistas, no entanto, previram que o crescimento chinês pode ficar abaixo de 8% no ano que vem.



O anúncio do pacote chinês veio um dia depois da reunião do G20 no Brasil pedir mais estímulos por parte dos países para não deixar a economia mundial entrar em recessão.



O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, já havia afirmado no encontro que a China estava em posição “muito boa” para adotar uma forte expansão fiscal.



O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou que as discussões de sábado mostraram que o “G20 é o organismo certo para tentar administrar os problemas mundiais”. Na abertura do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu medidas de estímulo e afirmou que “ninguém está a salvo da crise”.