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Paraenses querem criar fórum de entidades

O fortalecimento da participação popular no governo do Pará, por meio
dos movimentos sociais, é o objetivo da constituição de um fórum de
entidades, que abrirá um canal de diálogo permanente entre o governo e
os movimentos sociais urbanos e camponeses.

“Nós queremos que o fórum funcione como um conselho político de
governo para ouvirmos os movimentos sociais regularmente. Vamos
governar em sintonia com forças políticas que compõe a base histórica
do nosso projeto de governo. Queremos discutir a política do governo
constantemente e corrigir rumos, se for necessário”, disse Cláudio
Puty, chefe da Casa Civil da Governadoria, aos representantes dos
movimentos sociais presentes na reunião.

Segundo Paulo
Cohen, da União dos Movimentos de Luta pela Moradia, “os movimentos
sociais serão parceiros do governo em todas as ações que vão beneficiar
a maioria da população do Estado. Mas é necessária a criação de um
espaço para a discussão de uma pauta comum entre os movimentos e o
governo”. Ainda segundo Paulo, “os movimentos serão críticos quando for
necessário e assim vão ajudar o governo a avançar nas conquistas
sociais”, garantiu.

Uma comissão foi tirada entre os
movimentos que participaram da primeira reunião, a qual vai organizar a
pauta do próximo encontro, no dia 23 desse mês. Para o sub-chefe da
Casa Civil, Jorge Panzera, “o fórum de entidades servirá para pensar em
pautas mais globais, sem que sejam deixadas de lado as pautas
específicas de cada movimento”.

Participaram do encontro
representantes de diversos movimentos sociais ligados à luta pela
moradia, do Movimento de Rádios Comunitárias, da Federação Nacional dos
Urbanitários (FNU), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Confederação Nacional de Saúde
(CNS). Representando os movimentos sociais do campo, estiveram
presentes integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e
da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (Fetagri).

O
movimento estudantil foi representado, na ocasião, pela União Nacional
dos Estudantes (Une) e pela União Paraense dos Estudantes (Upes).
Participaram ainda representantes da Sociedade Paraense de Defesa dos
Direitos Humanos (SDDH) e do Movimento de Gays, Lésbicas, Bissexuais e
Transgêneros (GLBT).

Fonte: Agência Pará de Notícias