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China acusa europarlamento de interferir em crise com Tibete

A China acusou neste sábado (12) o Parlamento Europeu de ter “interferido grosseiramente” em seus assuntos internos quando convocou um debate sobre o boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim e advertiu que a crise no Tibete é “um problema da defesa da unidad

O presidente chinês, Hu Jintao, em sua primeira declaração pública desde o início da crise, afirmou que o “conflito com o grupo do dalai-lama não é um problema étnico, religioso ou de direitos humanos”.


 


A crise em Lhasa, onde forças de segurança chinesas reagiram a protestos violentos de grupos tibetanos, constitui “um problema de defesa da unidade da nação ou de divisão da mãe pátria”, disse o presidente, segundo a agência Xinhua.


 


Hu Jintao, ao receber o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, manifestou que a China “está preparada” para reunir-se com dalai-lama, se ele demonstrar “sinceridade” e acabar com as ações separatistas e o boicote aos Jogos Olímpicos.


 


Dalai-lama, por sua parte, ratificou nos Estados Unidos, onde chegou na sexta-feira, que luta pela autonomia do Tibete, mas sem separação da China e desestimou que alente planos de boicote aos Jogos Olímpicos.