Exercito na fronteira

A insistente cobrança da deputada Perpétua Almeida (PcdoB-Ac), por mais segurança na fronteira, resultou na implantação de um pelotão do exército na fronteira, no dia 28 de março.

 


A insistente cobrança da deputada Perpétua Almeida por mais segurança nas fronteiras do Brasil com o Peru foram atendidas, finalmente. O general Peixoto, da 16ª Brigada de Infantaria e Selva, com sede em Tefé (AM), instala, no próximo domingo, um destacamento militar na confluência dos rios Amônia e Juruá, em terras do município de Marechal Taumaturgo.


A comunicação oficial foi feita pelo Exército Brasileiro, através do Ministério da Defesa, ao gabinete da deputada, na tarde desta terça-feira. O comandante do 61º Bis no Acre, tenente-coronel Alexandre Eduardo Jansen, informou que o destacamento ganhará status de pelotão nos próximos 24 meses. Casas serão edificadas para acomodar soldados, oficiais e seus familiares na região onde o grupamento fará virgília permanente para combater o tráfico internacional de drogas. Outra missão especial do pelotão é conter a invasão de madeireiros peruanos nas terras protegidas por lei habitadas pelos índios Ashaninka – alvo principal da cobiça internacional na região. Ali, a madeira – mogno e outras espécies raras – são roubadas, arrastadas em picadões e transportadas e beneficiadas em solo peruano, de onde seguem a preços exorbitantes para o mercado asiático.


“As instalações que hoje estão prontas podem ser requisitadas por outros órgãos que também atual na proteção do território nacional, tais como Polícia Federal e Ibama”, afirmou o coronel. Segundo ele, as construções serão executadas por empresas civis (empreiteiras), contratadas pelo Exército a partir de licitações. Esta notícia animou ainda mais a deputada Perpétua Almeida, que sustenta a esperança de que a comunidade do Juruá seja contemplada com a geração de empregos e renda neste período de obras.


Perpétua Almeida lembrou a série de indicações, requerimentos e até emendas apresentadas ao Orçamento-Geral da União (OGU) desde o seu primeiro mandato, na intenção de sensibilizar o governo e o próprio Ministério da Defesa. “Foi difícil, mas vejo que valeu a pena. Agora, precisamos de bons resultados dos nossos órgãos de segurança contra os criminosos que invadem e saqueiam as riquezas da Amazônia”, disse a parlamentar.