Perpétua exige proteção aos trabalhadores da Eletroacre

 Perpétua Almeida (PcdoB), apela para o bom senso na questão da privatização ou fusão das empresas distribuidoras de energia elétrica.

Pelo bom senso
Acre debate fusão de elétricas no NorteEletroacre é mantida em programa de privatização. Perpétua exige que a empresa e os trabalhadores sejam protegidos.


A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em conjunto com a Comissão de Minas e Energia, promove nesta terça-feira (1) audiência pública para discutir a proposta de fusão das companhias energéticas federalizadas na região Norte. O debate foi proposto pelos deputados Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Marcelo Serafim (PSB-AM), Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e Marinha Raupp (PMDB-RO).


A deputada Perpétua Almeida fará uma defesa incondicional dos direitos dos trabalhadores no Acre e em outros cinco estados onde as comnpanhia de eletricidade permanecem sob ameaça de privatização. “Estas empresas são incluídas no programa de desestatização desde o governo FHC. Nós entendemos que não é uma idéia inteligente – nem politicamente correto – passar para grupos privados o controle de órgãos públicos que dão certo e cumprem sua parte spcial”, disse a deputada. No caso da Eletroacre, os ativos financeiros em 2007 foram re conhecido pelo Sindicato dos Urbanitários, cujo presidente, Marcelo Jucá, acompanhar pessoalmente, em Brasília, os debates sobre o assunto. “A estratégia é gerar uma pressão junto ao Ministério de Minas e Nergia, para afastar definitivamente a proposta da privatização que tanto atormenta os trabaçhadores”, afirmou. Em recente reunião com os governadores, o presidente Lula adiantou à questão ao afirmar que a proposta da desestatização não é apoiada pela instituição da República Federativa do Brasil.   


Perpétua, a exemplo dos demais parlamentares, quer conhecer a proposta da Eletrobrás para a reorganização dos setor elétrico na região. Alguns deputados também apontam a preocupação de trabalhadores do setor com a possibilidade de privatização das companhias após as fusões.


Foram convidados para o debate:
– o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão;
– o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes;
– o diretor-presidente da Eletronorte, Carlos Raimundo Albuquerque Nascimento;
– o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, José Eduardo de Campos Siqueira;
– o presidente da Manaus Energia, Willamy Moreira Frota;
– o diretor-presidente da Eletroacre, Edilson Simões Cadaxo Sobrinho;
– o presidente da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Guilherme Furst;
– o diretor-presidente da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Joaquim Brito;
– o diretor-presidente da Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Paulo Roberto dos Santos Silveira;
– o diretor-presidente da Companhia Energética de Roraima (Cer), Francisco Canindé de Macedo;
– o diretor-presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá, Josimar Peixoto de Souza.