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Angola atrai investidores na exploração de minério de ferro

Angola pretende atrair investimento para a exploração de minério de ferro a fim de reduzir a sua dependência do petróleo e diamantes, afirmou terça-feira na Cidade do Cabo o vice-ministro da Geologia e Minas.

No decurso de uma conferência mineira, a decorrer sob o lema “Investimentos na mineração para descobrir a riqueza mineira angolana”, Mankenda Ambroise disse que o minério de ferro é uma das matérias-primas que o governo de Angola vai em breve abrir à iniciativa privada.



O apetite pelo minério de ferro tem vindo a crescer à medida que a procura global aumenta com os preços a crescer, fundamentalmente devido à procura chinesa.



Embora Angola seja melhor conhecida pelos seus recursos em petróleo e diamantes, responsáveis oficiais em Luanda tem estado a tentar convencer os investidores estrangeiros a aplicarem parte do seu capital em matérias-primas esquecidas, incluuíndo a exploração de metais básicos e de ouro.



Angola dispõe de muitos recursos minerais, estimando-se que possam ser encontrados no seu subsolo 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial, com especial destaque para o petróleo, gás natural, diamantes e fosfatos, mas também ferro, magnésio, ouro e rochas ornamentais, entre outros.



Os estudos realizados indicam que Angola possui reservas de fosfatos estimadas em 150 milhões de toneladas nas províncias de Cabinda e do Zaire, no norte do país, que não estão atualmente em exploração.



Por outro lado, nas províncias do Namibe e da Huíla, no sudoeste do país, existem importantes reservas de mármore, granito e quartzo, cujos atuais níveis de exploração podem ser substancialmente aumentados.



Relativamente ao minério de ferro, a produção anual chegou a atingir quase seis milhões de toneladas antes da independência de Angola, através de explorações situadas nas províncias de Malanje, Bié, Huambo e Huíla.