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Funcionária forçada a tirar roupa em McDonald's é indenizada

A rede de lanchonetes McDonald's deverá indenizar em US$ 6,1 milhões (cerca de R$ 11 milhões) a ex-funcionária Louise Ogborn. Ela foi obrigada a se despir no local de trabalho, vítima de um engano que já havia acontecido antes em outras lanchonetes da red

Louise, de 21 anos, foi despida e revistada na despensa de seu local de trabalho, após a ligação de um falso policial, no Estado americano de Kentucky. O telefonema alertou para a presença de uma ladra, dando uma descrição que atendia à da funcionária.


 


A ligação foi feita por David Stewart, já preso, acusado de fazer esse tipo de trote em várias lanchonetes do McDonald's e de outras franquias. A empregada processou a multinacional alegando que a rede de fast-food agiu de maneira negligente ao não avisar seus funcionários sobre a existência das ligações, das quais já tinha conhecimento.


 


Louise tinha exigido no processo uma indenização de US$ 200 milhões (R$ 360 milhões), mas os advogados do McDonald's negaram qualquer tipo de responsabilidade e acusaram a funcionária de buscar vantagem econômica. O McDonald's estuda a possibilidade de recorrer, segundo a mídia.


 


Os fatos aconteceram em abril de 2004, quando Louise foi detida durante três horas e meia pelo empregado que atendeu à ligação do falso policial. Durante a revista, ela ainda foi vítima de abuso sexual por parte do funcionário Walter Nix, que cumpre pena de cinco anos de prisão por isso. O incidente foi captado pela câmera de vigilância da franquia e mostrado ao júri no julgamento.