Peça que aborda os conflitos de filha abandonada pela mãe chega a Contagem

Numa semana marcada pelo abandono de uma recém-nascida no leito do poluído rio Arrudas, chega a Contagem a peça “Em Nome da Mãe”, que aborda os conflitos vividos por uma jovem mãe que é levada a abandonar sua filha em um convento.

Montagem da Arruma Companhia de Teatro, a peça poderá ser vista nesta sexta-feira (5) e sábado (6), às 20h, no Teatro Casa Azul (Centro Cultural de Contagem: Rua Dr. Cassiano, nº 130, Centro), com ingresso a preço popular: R$ 5,00.


 


 “Em Nome da Mãe”, conta a história de uma menina órfã que foi abandonada pela mãe em um convento. Atormentada pela madre superiora, para se livrar das perseguições e sofrimentos, a jovem menina foge do convento. Perdida no mundo novo e desconhecido, ela conhece um rapaz, por quem se apaixona e se casa. Grávida, é abandonada pelo marido. Sozinha, ela repete os mesmos passos da mãe, deixando a própria filha no convento.



Ao contrário do que se possa imaginar, a montagem rompe com as tradicionais técnicas melodramáticas e convida o espectador a pensar. O espetáculo faz uma viagem no tempo e no espaço, numa narrativa pontuada por símbolos que prendem a atenção do espectador e o conduz a um final surpreendente.



Elenco: Ana Del Gáudio, Antônio Domingues, Bárbara Buzatti, Efigênia Ágata, Ellen Velute, Letícia Pinelli, Sânia Barcelos e Wilson Lisboa. Direção: Amauri Cecílio. Texto e direção-geral: Rubens Xavier. Figurinos e adereços: Ana Del Gáudio. Trilha sonora: Sânia Barcelos, Letícia Pinelli e Pedro Delgado.


Arruma
Criada em 2003, a Arruma Companhia de Teatro desenvolve trabalhos de pesquisa, montagem de espetáculos e intervenções. Tem como base para a formação e preparação de atores a linguagem circense e o teatro de rua.



Os atores e atrizes que compõem o grupo são formados nos cursos de teatro da Fundação Artístico-Cultural de Betim (Funarbe), Curso Livre de Teatro e Curso de Formação de Atores do Palácio das Artes de Belo Horizonte.



Entre as montagens do grupo destaca-se “Cada Ponto um Conto” e “Rua do Torto”. Com uma linguagem festiva, as peças foram encenadas em teatros, ruas, praças, ônibus, feiras e escolas.


 


De Contagem,
Eliezer Dias