Petrobras cresce e se torna a 65ª maior empresa mundial

A Petrobras é a maior empresa brasileira e a 65ª maior do mundo, segundo a revista Fortune, avançando 21 posições em relação à lista anterior. Com o ingresso da Companhia Vale do Rio Doce, o Brasil passa a ter cinco empresas entre as 500 maiores

Com um aumento de 28,4% em seu faturamento no ano passado, para US$ 72,3 bilhões, a estatal brasileira foi a décima empresa que mais subiu postos entre as cem primeiras na lista da Fortune na comparação com o levantamento anterior.



O avanço da Petrobras reflete o bom momento que o setor petrolífero teve em 2006, quando a cotação do barril de petróleo atingiu seu recorde histórico. Entre as dez maiores empresas do mundo, seis são desse setor -eram cinco no ano passado.



Outra empresa brasileira, a Itaúsa, holding que controla o banco Itaú, também foi destaque: foi a sexta companhia que mais avançou no ranking geral. Ela saltou 127 posições, do 415º lugar para o 288º. Nesse período, a sua receita cresceu 46,8%, para US$ 23,8 bilhões.



O Bradesco foi a segunda companhia brasileira mais bem colocada, em 224º lugar. Depois, aparecem Banco do Brasil, em 291º, e Vale do Rio Doce, que estreou na 359ª posição.



No ranking da revista Forbes, que lista as 2.000 maiores companhias mundiais, essas cinco brasileiras apareciam entre as 500 – o Unibanco ficou em 411º lugar. Porém a Petrobras era a 50ª maior e a Vale era a segunda entre as brasileiras, em 130º. O levantamento da “Forbes” leva em conta vários itens, como lucro, valor de mercado e vendas, já o da “Fortune” é feito com base no faturamento das empresas.



No topo do ranking



Uma das novidades entre as dez primeiras foi o regresso do Wal-Mart para o topo do ranking. No ano passado, ela faturou US$ 351,1 bilhões, superando em cerca de US$ 4 bilhões a antiga líder, a petroleira americana ExxonMobil. Nos últimos seis anos, a maior rede varejista mundial ficou cinco vezes com a primeira colocação.



A Toyota, que ameaça a liderança mundial em venda de veículos da General Motors, subiu duas posições e ficou logo atrás da sua rival americana – que terminou no quinto lugar. A receita da GM foi cerca de US$ 2,5 bilhões maior que a da japonesa. Em crise, a também americana Ford caiu da 9ª posição para a 12ª.



Fonte: Folha de S.Paulo