Banco Mundial: direção já tem investigação sobre Wolfowitz

O grupo criado para investigar os atos de corrupção de Paul Wolfowitz, presidente do Banco Mundial, entregará nesta terça-feira (8) o relatório com as conclusões ao corpo de diretores do órgão.

Ontem, Kevin Kellems, um dos principais assessores de Wolfowitz, renunciou por causa do escândalo com o presidente do Banco, acusado de nepotismo e tráfico de influência.



Kellems, ao apresentar a demissão, que também como Wolfowitz veio do Departamento de Defesa dos EUA, alegou que, devido ao ambiente que rodeia a cúpula do Banco Mundial, ''é muito difícil o trabalho na entidade''.



O até agora presidente do Banco é acusado de ordenar o aumento de salário de sua namorada, também funcionária do órgão, Shaha Ali Reza. Wolfowitz admitiu que deu as ordens, mas alega que consultou a comissão de ética do BM antes.


 


A maneira de contratar os assessores da presidência durante o mandato de Wolfowitz também foi criticada, assim como sua forma de dirigir a instituição, assessorado somente por homens de confiança, criticados pelos altos salários e pela inexperiência em ocupar os cargos.



Os ''amigos do peito'' de Wolfowitz recebem salários superiores a 200 mil dólares anuais.



Com as conclusões da investigação nas mãos da direção do Banco, ela deverá decidir com rapidez a permanência ou não do ex-funcionário do Pentágono em sua presidência.



Com informações da agência Prensa Latina