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Ministro Lupi elogia atuação do PCdoB e ressalta coerência dos comunistas

“O PCdoB sempre teve a marca dos cassados, dos exilados, daqueles que foram torturados por brigarem por seus ideais, pela utopia da construção de uma sociedade cada vez mais justa e fraterna”. A declaração foi dada ao Vermelho pelo novo m

O presidente do PDT salientou que o PCdoB é de “grande relevância” na política nacional por manter “sua coerência, sua luta em defesa das conquistas nacionais e do avanço social do governo Lula”. Segundo Lupi, “é por esta marca que estamos agora formando junto aos comunistas e outros partidos da mesma linha ideológica, um bloco de esquerda para tentar cada vez mais influenciar as conquistas nos campos sociais, na defesa intransigente do povo trabalhador”.


 


Além da defesa dos operários, bandeira tradicional também dos pedetistas, há em comum entre os dois partidos a defesa de ideais claros que vão no sentido do desenvolvimento nacional. “Temos uma relação histórica muito profunda. Podemos ter divergências por visões de mundo, mas temos muito mais idéias em comum. Por isso, nossa relação política e pessoal com o PCdoB é a mais fraterna e próxima possível”.


 


Por último, Lupi disse que “a luta do PCdoB se mistura com a luta do processo da democracia brasileira. É um partido que tem sua história vinculada às lutas pelos menos favorecidos, pela classe assalariada, por melhores condições de trabalho para o povo e, principalmente, às lutas pelas conquistas sociais”. E completou: “considero que a importância dos comunistas na história do Brasil se dê por suas idéias, de partido que tem coerência nas lutas em todos os momentos de dificuldades”.


 


Recém-chegado ao Ministério do Trabalho, Lupi tem se mostrado favorável a bandeiras trabalhistas também apoiadas por parlamentares e dirigentes do PCdoB, como o veto, pelo presidente Lula, à Emenda 3 da Super Receita. A emenda restringe a atuação dos fiscais, o que abre caminho para a precarização das relações de trabalho ao facilitar, para as empresas, a contratação de trabalhadores à margem da legislação trabalhista e sem o pagamento dos encargos sociais decorrentes do emprego formal. “O veto é uma decisão que o presidente tomou depois de uma profunda avaliação. Estamos orientando as bancadas a votarem a favor do veto”, declarou Lupi dia 10.


 



De São Paulo,
Priscila Lobregatte, com Márcia Xavier, de Brasília


 


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