CUT faz balanço dos protestos pelo veto a Emenda 3

A CUT e suas entidades filiadas realizaram diversas manifestações pelo país contra a Emenda 3 e a favor da manutenção do veto presidencial nesta quarta-feira (10). As paralisações foram decididas durante plenária nacional que reuniu sete centrais sindi

De acordo com o definido pelas centrais sindicais foram realizadas paralisações de uma a três horas de duração. Nos locais em que a produção não foi interrompida, os manifestantes fizeram atos de rua. Foram distribuídos milhares de panfletos, esclarecendo a população sobre o perigo representado sobre a Emenda 3. Onde foram realizadas, as manifestações alteraram a rotina das cidades.


 


Veja como foram algumas manifestações nos estados:
 


Espírito Santo


 


Mais de 400 trabalhadores do ramo petroleiro participaram nesta manhã das mobilizações convocadas pela CUT e FUP, contra a Emenda 3, no Espírito Santo.


 


Em Vitória/ES, a CUT e outras centrais sindicais promoveram manifestação em frente à Assembléia Legislativa, com a presença de aproximadamente 200.


 


São Paulo/Capital


 


Bancários


 


Cinco mil trabalhadores paralisados no Centro Velho de São Paulo a partir das 7h
25 agências fechadas


 


Químicos


 


Mil trabalhadores paralisados por duas horas na Aché, Avon e Eurofarma


 


Metroviários


 


Distribuição de 60 mil informativos à população, alertando sobre os riscos da Emenda 3, em frente às principais estações de metrô.
 


Jornalistas e radialistas 


 


Na Fundação Padre Anchieta (rádios e TV Cultura), onde 300 funcionários são PJ, houve paralisação das atividades entre as 13h e 14h.


 


 


ABC e Região/SP


 


Montadoras e autopeças


 


50 mil metalúrgicos parados em São Bernardo e Diadema (destaque para Volkswagen, DaimlerCrhysler, Scania e Ford) por duas a três horas.


 


Químicos


 


Três mil trabalhadores paralisados por 3 horas em São Bernardo e Diadema na Davene, Coper, Basf e Pertech e Brascola.


 


Rodoviários


 


Três mil motoristas e cobradores parados das 7h30 às 9h em Santo André (12 empresas), São Bernardo (11 empresas), São Caetano (4 empresas), Mauá (3 empresas) e Ribeirão Pires (3 empresas).


 


Bancários


 


Ato na Rua Marechal Deodoro com o fechamento de 30 agências do ABC a partir das 10 horas 300 trabalhadores participaram de assembléia na Igreja Matriz


 


Campinas


 


Petroleiros


 


Ato unificado dos petroleiros e trabalhadores da construção civil 3,5 mil trabalhadores paralisados na Refinaria de Paulínia das 6 horas as 9 horas. 


 


Sorocaba


 


Rodoviários


 


Cinco mil motoristas e cobradores paralisaram o transporte público das 4h às 10h; 230 mil passageiros utilizam os ônibus neste horário na região de Sorocaba
5 mil operários da zona industrial, na Castelinho, atrasaram o trabalho entre 5h e 8h.


 


Mogi das Cruzes


 


Construção Civil


 


700 trabalhadores da Gyotoko, de Suzano, paralisaram a produção por 1 hora a partir das 7h panfletagem na Estação Central de Mogi das Cruzes pela manhã


 


Taubaté


 


Mil trabalhadores paralisados na Ford, de Taubaté, por 2 horas a partir das 6h 1,2 mil trabalhadores parados na LG, de Taubaté, por 2 horas a partir das 6h paralisação dos ônibus no Centro de Taubaté pela manhã manifestação no terminal urbano de Taubaté pela manhã.


 


Bauru


 


300 eletricitários paralisados na CTEEP de Bauru manifestação no Calçadão Batista de Carvalho, no Centro de Bauru.


 


Santos


 


Fechamento da Rodovia Piaçagüera no acesso ao Parque Industrial de Cubatão por 2 horas a partir das 6 horas e panfletagem. Atraso de 2 horas na produção das fábricas; 40 mil trabalhadores envolvidos de empresas como Cosipa, Refinaria, Bunge 14h panfletagem no Porto (1 mil trabalhadores) – atrasar em 1 hora jornada.


 


Alagoas


 


Na cidade de Maceió sindicalistas fizeram protesto pela manhã que reuniu cerca de 600 pessoas no Calçadão do Comércio em frente ao antigo Produban. Durante a manifestação foram recolhidas cinco mil assinaturas para abaixo assinado que será entregue ao Senador Renan Calheiros (PMDB/AL), representante do estado de Alagoas no Congresso Nacional. 
 


Bahia



 


Cerca de três mil funcionários diretos e terceirizados das fábricas do pólo de Camaçari e unidades da Petrobrás paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (10). No centro de Salvador, às 10h, aconteceu uma caminhada, do Campo Grande à Praça da Sé.


 


Brasília/DF


 


Cerca de 150 sindicalistas realizaram ato no Aeroporto de Brasília. Os manifestantes entregaram uma carta aos parlamentares que chegavam pedindo a manutenção do veto. À tarde, os sindicalistas visitaram a bancada do Distrito Federal para entregar o documento.
 


Ceará


 


No ponto histórico, localizado no centro de Fortaleza, várias entidades se reuniram para protestar contra a mudança da maioridade penal. Cerca de 10 mil panfletos foram distribuidos a população. Os masnifestação ficarão concentrados até às 18h e realizaram atos durante toda esta semana.
 


Goiânia 


 


Em Goiânia cerca de 200 pessoas fizeram caminhada até Assembléia Legislativa. A atividade contou com participação da Federações dos Trabalhadores do Comércio, da Indústria, dos Transportes Ferroviários, Indústria dos Alimentos e do Centro Popular da Mulher. 
 


Porto Alegre


 


Os gaúchos fizeram uma grande caminhada que levou às ruas de Porto Alegre trabalhadores dispostos a brigar por seus direitos e lutar contra a Emenda 3.
Os manifestantes marcharam até o prédio da Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul), à rua Júlio de Castilhos, centro da cidade, onde protestaram contra a Emenda 3 e a posição dos empresários em relação ao piso regional.


 


Passo Fundo


 


Centenas de trabalhadores de toda região protestaram nas ruas de Passo Fundo (interior do Rio Grande do Sul) contra a Emenda 3. A caminhada partiu da Avenida Brasil, junto ao Bourbon Shopping, e foi em direção à esquina da rua Bento Gonçalves e culminou na frente do antigo Teatro Pampa com um grande ato público liderado pelas Centrais Sindicais e seus Sindicatos filiados, e pelos Movimentos Sociais.
 


Rio de Janeiro


 


Cerca de três mil manifestantes tomaram as ruas da capital carioca para alertar a população sobre os prejuízos que a emenda 3 poderá causar para a classe trabalhadora. Metalúrgicos, bancários, petroleiros e químicos paralisaram suas atividades e fizeram panfletagem no centro da cidade, na manhã desta terça-feira (10).