Amorim destaca visita de líderes do G7 na defesa da política externa

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, fez uma defesa do caráter estratégico da diversidade da política externa brasileira aplicada no atual governo. Em sua exposição em audiência pública no Senado, nesta quinta-feira (29), ele afirmou que,

''Receber três govenantes do G 7 num espaço de 15 dias não é algo comum para nenhum país em desenvolvimento. Nem a China, nem a Índia, nem países latino-americanos'', destacou ele, em referência s visitas do primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, esta semana, do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, no
último dia 9, e do presidente da Alemanha, Horst Köhler, também na primeira semana de março.


 


''E isso sem perder de vista os nossos compromissos com os outros países (da América do Sul)'', completou, em referência a diversas iniciativas brasileiras pela integração do continente.
 


O ministro disse que já se contabilizam 54 visitas do presidente Lula a outros presidentes sul-americanos, e 38 visitas desses presidentes a Lula, no Brasil. Ele também lembrou que Lula visitou 17 países da África, um continente que tem, sim, importância nas relações comerciais com o Brasil, pois, ao todo, tem quase o mesmo
peso em nossa balança comercial que a China.
 


''Tudo isso demonstra que embora tenhamos um relacionamento forte como talvez nunca tenhamos tido com países ricos. Isso se deu num contexto em que o nosso relacionamento com países em desenvolvimento e, muito especialmente, com a América do Sul, também se fortalece e se expande'', completou Amorim.
 


Amorim participa de audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. O objetivo é debater com os senadores as expectativas da política externa brasileira para o cumprimento das metas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).



Agência Brasil