Organizações sociais se unem contra dominação no Caribe

O Comitê Regional da Assembléia dos Povos do Caribe e o Grito dos excluídos, depois de avaliar a situação que atravessa a região caribenha pela aplicação da política neoliberal, os Tratados de Livre Comércio (TLCs) e os restos de colonialismo, considerara

O encontro ocorreu na República Dominicana, no último dia 17 de março. Diante da delicada situação da região caribenha, as organizações decidiram elaborar um documento, no qual definem suas prioridades.



Confira abaixo todos os itens do documento:



– Rechaçar a política neoliberal e os TLCs postos em marcha na América Latina e no Caribe pelo governo norte-americano, que aprofunda os níveis de pobreza em todo o continente;



– Rechaçar a presença da Minustah no Haiti e exigir a sua saída imediata, respeitando o direito à autodeterminação do povo haitiano, assim mesmo exigindo a condenação completa e imediata da dívida do Haiti, Bolívia, Honduras, Nicarágua e Guiana;



– Pedir o fim do criminoso bloqueio econômico contra Cuba e exigir a liberdade dos cinco patriotas cubanos presos em cárceres norte-americana: René, Geraldo, Fernando, Antonio e Ramón;



– Repudiar a guerra genocida contra o povo do Iraque e Afeganistão, exigindo a saída do exército norte-americano de ambos os países;



– Rechaçar que governo norte-americano tome os temas do terrorismo e o narcotráfico para justificar a violação à soberania dos povos, quando os principais terroristas e narcotraficantes são apadrinhados por esse governo;



– Rechaçar as conspirações e provocações do governo de Bush contra a revolução Bolivariana, assim como contra o governo da Bolívia, dirigido por Evo Morales;



– Denunciar as políticas e práticas militaristas dos Estados Unidos na região do Caribe, e a instalação de novas bases militares;



– Demandar o fim da violação dos direitos humanos dos milhares de pessoas seqüestradas pela CIA e outros órgãos do governo norte-americano e demandar a eliminação dos cárceres clandestinos, o fim das torturas nesses cárceres, principalmente a de Guantánamo, e exigir a liberdade de todos os prisioneiros;



– Repudiar o genocídio contra a Palestina que leva a cabo Israel com o apoio dos Estados Unidos;



– Na resistência contra o colonialismo, apoiar a luta pela independência que levam a cabo os povos submetidos pelas potências norte-americana, francesa, inglesa e holandesa;



– Demandar a liberdade dos presos porto-riquenhos Oscar Pérez Rivera, Carlos Alberto Torres e Torres Beltran, encarcerados há cerca de três décadas, por lutar pela independência de sua pátria, Porto Rico;



– Rechaçar as políticas de desalojamento que estão levando a cabo os governos do continente.



Comitê Executivo Regional da Assembléia dos Povos do Caribe e Grito dos Excluídos