Animado com PIB, Lula pede mais trabalho em prol da economia

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para a equipe mais trabalho para acelerar o crescimento da economia, após a mudança no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) mostrar que a riqueza bra

“O presidente falou: ‘Vamos trabalhar para melhorar ainda mais o índice’”, disse o ministro do Planejamento após apresentar um relatório a Lula detalhando o novo método do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


 


O ministro descartou que o trabalho a partir de agora será mais fácil por conta da mudança estatística do Instituto. “A nossa projeção é crescer 4,5% este ano e 5,0% a partir do ano que vem. Nós queremos tornar esse crescimento sustentável não dá para achar que vai ser mais fácil. Temos que fazer o esforço para melhorar e estamos estimulados com os dados”, disse Bernardo.


 


Segundo o novo cálculo, o PIB total de 2005 somou R$ 2,148 trilhões, abaixo da cifra anterior de R$ 1,937 trilhão. Isso representa um crescimento da riqueza de 10,8% em 2005. O dado sobre 2006 será divulgado no dia 28.


 


PAC


 


Um dos desafios do governo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é a aprovação das medidas provisórias e dos projetos de lei que tramitam no Congresso. A disputa política em torno da criação da CPI do Apagão Aéreo engessou o andamento da pauta na Câmara e paralisou os projetos do PAC.


 


Paulo Bernardo reafirmou confiança na aprovação das medidas neste semestre e disse que a oposição não pode pensar de maneira “pequena”. “A oposição no Brasil é do bem. Ela poderia ter o pensamento que o PAC poderia ser bom para o governo mas não podemos pensar pequeno o PAC é bom para o país”, disse.


 


Salário mínimo


 



A disputa na Câmara inviabiliza também a votação do projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 380. Paulo Bernardo reafirmou que se não votar até 1 de abril, o governo vai editar uma medida provisória com o novo valor.


 


“Já está sendo discutida (a MP). Essa é a tendência natural, ou seja, fazer a MP para resolver uma promessa do presidente”, afirmou o ministro após a audiência no Palácio da Alvorada.



Fonte: Folha Online