Bloco de Esquerda critica debate sobre reajuste dos deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), comunicou nesta terça-feira aos líderes partidários que quer receber propostas sobre reajustes dos parlamentares e pediu a discussão do tema em cada bancada. O tema tem t

O líder do bloco de esquerda na Casa (PSB-PDT-PCdoB-PAN-PHS), deputado Márcio França (PSB-SP), criticou o reajuste. Ele acha que os atuais deputados não podem votar concessão de vantagens que os beneficiarão. “Temos que discutir esse assunto de uma legislatura para outra, e não para nós mesmos”, argumentou.


 


A polêmica teve início em dezembro do ano passado porque os deputados queriam um reajuste de 95% no salário. Dessa vez, embora a idéia que prevaleça seja o reajuste do salário com base na reposição inflacionária (cerca de 28%), os parlamentares discutem adicionais que não estavam em pauta em dezembro: o aumento de outras verbas, como verbas de gabinete (R$ 50,8 mil para contratação de assessores) e verbas indenizatórias (R$ 15 mil para gastos como combustíveis e material de escritório).



 
Segundo o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), a proposta em discussão prevê o reajuste de todas essas vantagens. A idéia de Chinaglia seria ouvir os líderes e, posteriormente, submeter a proposta para o Plenário da Câmara decidir o reajuste. “Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte”, disse Chico Alencar, contrário ao aumento: “Hoje temos plenas condições para o exercício do mandato”, afirmou.


 


Fonte: Último Segundo