FBI envolve família Kennedy no “suicídio” de Marilyn Monroe

A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de um complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana, divulgado pelo jornal britânico The Independent.

Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.


 


O Independent diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.


 


Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.


 


Desde a morte da atriz, teorias da conspiração vêm sugerindo que ela foi assassinada por causa de seu envolvimento com os Kennedy. O relatório, segundo o jornal, diz que Marilyn estava ameaçando revelar o romance com Bobby depois que percebeu que ele não iria largar a esposa e se casar com ela, como havia prometido.


 


Conspiração


 


As informações de Mora e do Independent são de que o relatório do FBI foi compilado por um “ex-agente especial”, cujo nome foi apagado do documento. O agente diz no relatório que não pode verificar a veracidade das informações.


 


Entre as pessoas que teriam envolvimento com a conspiração para matar Marilyn estava o ator Peter Lawford, casado com a irmã dos Kennedy, Patricia. Ele teria telefonado para Bobby Kennedy na noite da morte da atriz para “saber se ela já tinha mesmo morrido”.


 


Também teriam participado do plano o psiquiatra da atriz, Ralph Greenson, a empregada, Eunice Murray e a secretária e assessora de imprensa, Pat Newcomb.


 


“Marilyn esperava ter seu estômago lavado e então receber simpatia por sua tentativa de suicídio. O psiquiatra (…) não veio vê-la até depois que já se sabia que ela estava morta”, diz o relatório. O psiquiatra teria receitado a Marilyn 60 pílulas do barbitúrico Seconal, “o que era incomum, especialmente porque ele a atendia com freqüência”.


 


“No dia da morte, a empregada colocou a embalagem com as pílulas na mesa de cabeceira. Há relatos de que a empregada e a secretária pessoal e assessora de Marylin, Pat Newcomb, estavam cooperando no plano para induzir o suicídio.”


 


Todos os envolvidos no suposto plano já morreram. Marilyn Monroe foi encontrada morta, nua, em sua cama, em 5 de agosto de 1962. O caso foi classificado como suicídio.