Funcionário confirma irregularidades no Procon de Chapecó

Na segunda rodada de depoimentos da CPI do Procon, a Comissão que coordena os trabalho da Comissão de Inquérito, ouviu na manhã da ultima sexta-feira (09.03), o ex-coordenador do órgão, Jucelito Krzyaniak, e o Fiscal de carreira, Leonardo Przybilisky. Dur

Segundo o vereador Paulinho da Silva (PCdoB), relator da CPI, o ex-coordenador do Procon foi bastante contraditório ao relatar que sentiu-se coagido na época quando admitiu, em sessão na Câmara da Vereadores, que o órgão pediu doações no comércio para realizar uma festa de final de ano.


 


 


Ele também admitiu no depoimento que não havia procedido na forma da lei sobre os relatórios anuais que deixou de publicar, sendo que é de obrigação do dirigente a publicação dos mesmos. “Ele andou na mesma linha do depoimento da Patricia Tombini e Tolendal Junior, parecendo que estavam combinados, mas admitiu o sorteio de brindes na festa,” comenta o vereador.


 


 


Durante o depoimento do Fiscal, Leonardo Krzyaniak, ele confirmou que o Procon perdeu poder de trabalho, pois segundo o mesmo, ele é o único fiscal da instituição. Concordou que a população está sendo prejudicada, e que vários segmentos não estão sendo fiscalizados por falta de recursos humanos. Segundo ele, a ex-funcionária do órgão, Patricia, era a segunda pessoa na chefia, e fazia questão de mostrar autoridade. Ele confirmou que tanto Patricia como Tolendal saíram juntos em ocasião, que ele lembra, usando o jaleco da fiscalização, o que é ilegal, pois ambos não tinham poderes para isso.


 


 


No depoimento, Leonardo confirmou que tudo que acontecia no órgão tinha o consentimento do ex-coordenador, e que ouviu a senhora Patricia falar na sua frente, e na frente dos demais funcionários do órgão, de que estavam angariando doações para realizar a festa. “Não fui a festa por não concordar com a forma com que os produtos estavam sendo adquiridos, pois não compactuo com este tipo de atitude. Para ele, ” o Jocelito é réu confesso, pois ainda no dia 23 de fevereiro ele falou espontaneamente, sem qualquer tipo de coação fisica ou moral, de que teriam pedido doações de produtos no comércio de Chapecó”, afirma Leonardo.


 


 


A CPI deve ouvir nos próximos dias os supermercados que podem estar envolvidos no escândalo do Procon.


 


Com Informações da Assessoria


Vereador Paulinho