Chávez saúda libertação do jornalista da Telesul

O presidente venezuelano Hugo Chávez saudou neste sábado (13/1)a libertação na Colômbia do jornalista da rede estatal Telesul, Freddy Muñoz, que havia sido detido por 52 dias depois de ser acusado de “rebelião” e “terrorismo”.

“Fico feliz com a libertação deste jovem jornalista da Telesul que estava detido na Colômbia”, disse Chávez num discurso perante a Assembléia Nacional.



O presidente comparou o caso do jornalista com o seu, quando foi acusado pela polícia colombiana em meados da década de 90 de um ataque a um posto militar e de participar de ações de seqüestro da guerrilha colombiana.



Disse que, nesta ocasião, tentaram impedir sua participação política na formação de um movimento de solidariedade a grupos da esquerda colombiana.



“Sim, também fui acusado pela polícia colombiana em outras épocas (…) Algumas pessoas na Colômbia são capazes de qualquer coisa quando querem frear alguém (…) quiseram me frear e o conseguiram em 1994”, disse.



Muñoz, que havia sido detido no aeroporto El Dorado de Bogotá no dia 19 de novembro ao regressar de Caracas, foi libertado no dia 9 de janeiro por falta de provas, embora o processo contra ele continue. O presidente do canal, Andrés Izarra, considerou em novembro que a detenção de Muñoz poderia fazer parte de um plano para “manchar a credibilidade da Telesul e as relações entre a Venezuela e a Colômbia”.



Depois do lançamento em 2005 da Telesul, as autoridades colombianas expressaram sua preocupação com a divulgação nesse canal de entrevistas de líderes das guerrilhas esquerdistas da Colômbia e imagens de protesto social contra o presidente Alvaro Uribe.



Da redação, com agências