Brasil declara à ONU intenção de manter missão no Haiti

O governo brasileiro indicou ao novo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que está disposto a continuar liderando a missão de paz das Nações Unidas no Haiti por mais um ano. Nesta semana, o chanceler Celso Amorim tratou da situação do Haiti em seu primei

O mandato recebido pelo governo brasileiro para liderar as tropas de paz no país caribenho termina no dia 15 de fevereiro.


 


Uma recomendação foi elaborada pela ONU para que a missão seja mantida por mais doze meses e sob o comando do Brasil. Ainda neste mês, o Conselho de Segurança da ONU realiza uma reunião extraordinária para tratar exclusivamente do caos em que se encontra o Haiti, apesar da missão de paz. O encontro ocorre dia 18 e permitirá que todos os 15 países do Conselho façam sua avaliação sobre a missão comandada pelo Brasil. No total, o País conta com 1,2 mil homens no Haiti, além de outros 4,4 mil soldados de outros países e de mais de 1,7 mil policiais.


 



Mas a situação ainda é grave. No final do ano passado, uma nova onda de violência tomou conta de várias regiões do país, inclusive ações de gangues na favela de Cité Soleil. A favela é uma das áreas mais perigosas hoje na capital Porto Príncipe e, desde maio de 2006, está sendo patrulhada pelos soldados brasileiros.


 



As gangues ainda são responsáveis pelo bloqueio de várias vias de acesso e o número de seqüestros aumentou nas últimas semanas, passando de 200 no mês de dezembro.


 


A ONU ainda prevê para 2007 um plano de reforma da polícia haitiana, além de medidas para fortalecer o poder Judiciário.


 


Da redação,
com agências