Hugo Chávez envia obras completas de Bolívar a Fidel Castro

Chávez mandou presentes pelo aniversário de 48 anos da revolução Cubana e em mensagem a Fidel Castro disse que considera o presidente cubano “um querido irmão de luta”.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou vários presentes, entre eles as obras completas do libertador Simón Bolívar, ao líder cubano, Fidel Castro, por ocasião do 48º aniversário da revolução, segundo o jornal oficial “Granma”.


 


 


O chefe de Estado venezuelano enviou também “artesanatos venezuelanos”, as biografias de Bolívar e do prócer Francisco de Miranda e vários títulos sobre a geografia venezuelana, “junto aos desejos de sua breve recuperação e uma grande felicitação para ele e o povo cubano” pelo aniversário comemorado na segunda-feira.


 


 


Fidel se recupera de uma cirurgia e desde 31 de julho está afastado do poder, confiado a seu irmão Raúl. “De maneira especial, o presidente Chávez fez chegar a seu querido irmão de luta um quadro com o uniforme de competição de um dos integrantes da equipe cubana de esgrima” que morreu no atentado terrorista contra um avião cubano em 1976, de acordo com o órgão oficial do Partido Comunista de Cuba.


 


 


Segundo o “Granma”, o suéter foi entregue a Chávez durante o ato de boas-vindas da delegação esportiva venezuelana nos Jogos Centro-Americanos pelo presidente da Federação de Esgrima do país, que tinha competido contra os esgrimistas cubanos em 1976.


 


 


Um avião da Cubana de Aviación partiu de Guiana com destino a Cuba e explodiu em pleno vôo no litoral de Barbados em 6 de outubro de 1976, com 57 cubanos, entre eles a equipe juvenil de esgrima, onze guianenses e cinco norte-coreanos.


 


 


Caracas e Havana acusaram reiteradamente os anticastristas Luis Posada Carriles e Orlando Bosch da autoria intelectual do atentado e os venezuelanos Hernán Ricardo e Freddy Lugo de serem os executores Materiais.


 


 


Posada Carriles, cubano de nascimento e naturalizado venezuelano, se entregou às autoridades nos Estados Unidos em maio de 2005 e é reivindicado pela Venezuela, de onde escapou em 1985 para evitar um julgamento por sua suposta participação no atentado.


 


 


Washington não aceitou o pedido de extradição apresentado pela Venezuela, enquanto Posada permanece detido em uma prisão do Texas à espera da resolução de sua situação migratória.


 


 


Fonte: EFE