Região Nordeste é a mais prejudicada por crise aérea

Os estados do Nordeste são os mais prejudicados com a queda do número de turistas durante a alta temporada de verão, motivada pela crise da aviação no país. Na avaliação do Ministério do Turismo, isso acontece porque o acesso aos principais cartões postai


Para justificar esse recuo, o secretário-executivo do Ministério, Márcio Favilla, afirma que grande parte dos turistas brasileiros vem de São Paulo e depende das viagens aéreas para se deslocar ao destino desejado. No entanto, ele não mensurou de quanto foi essa queda no movimento de freqüentadores ao Nordeste.



“O impacto negativo poderia ser ainda pior se não fosse o fluxo de turistas estrangeiros que desembarcam direto nos aeroportos nordestinos”, explica Favilla. Os dados do Ministério do Turismo confirmam o levantamento feito pela Associação Nacional da Indústria de Hotéis, que apontou uma baixa de até 35% no movimento, em especial no Nordeste.



Favilla acrescentou ainda que a crise aérea também fez as pessoas mudarem seus destinos. Quem antes ia às praias do Nordeste, passou a se dirigir ao litoral paulista e fluminense, além das praias de Santa Catarina. “O comportamento é esse porque esses locais são de fácil acesso rodoviário”.



Sobre as medidas para evitar a fuga de turistas por conta da crise aérea, o secretário diz que o governo montou um esquema especial nos aeroportos brasileiros, através do Ministério da Defesa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), junto às empresas aéreas para evitar os constantes atrasos.