Após 42 dias, repórter da Telesul continua preso em Bogotá

O repórter Fredy Muñoz Altamiranda, correspondente da Rede Telesul na Colômbia, continua preso injustamente naquele país após 42 dias, por suspeitas de envolvimento em rebeliões e atos de terrorismo.

O governo colombiano, por meio Departamento Administrativo de Segurança (DAS), informa que tem testemunhas do envolvimento do jornalista com os crimes citados. Segundo informações apuradas pela Telesul, trata-se de supostos três ex-guerrilheiros das FARC, cujos depoimentos apresentam uma série de contradições e lacunas.



Desde 19 de novembro (data em que Fredy foi detido), diversas entidades ligadas a direitos humanos e liberdade de imprensa vêm se manifestando em toda a América do Sul, exigindo a libertação do jornalista.



Para a Telesul, trata-se de um ataque frontal ao jornalismo independente exercido pela rede, há tempos acusada por membros do governo colombiano de expor a realidade colombiana ao resto do mundo.



A Rede Telesul é uma multi-estatal administrada pelos governos da Venezuela, Argentina e Uruguai. É uma idéia elaborado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, colocada em prática para oferecer à população um novo tipo de jornalismo, além de fortalecer os ideais de integração da América Latina.