Uma guerra no ar: Globo omite Record em especial sobre Elis

''Uma emissora paulista'' e ''a emissora'' foram os nomes que a Record recebeu no especial Por Toda Minha Vida, que foi ao ar na noite de quinta-feira (28/12) pela Globo. O programa, que contou a trajetória de Elis Regina num misto de ficção e do

Ao narrar a história de Elis, o programa inevitavelmente teve de citar o semanal O Fino da Bossa, que estreou em 1965 na Record, capitaneado pela cantora ao lado de Jair Rodrigues. Mas o nome da Record não foi mencionado pela apresentadora do especial – a atriz Fernanda Lima.


 


A participação da cantora no segundo festival de MPB da Record em 1966, quando levou Ensaio Geral à final, também não teve destaque – assim como o festival do ano seguinte, em que defendeu O Cantador. O mesmo ocorreu com os programas especiais gravados por Elis para a ''emissora paulista''.


 


Entre os entrevistados, a regra parece ter sido a mesma. Ao falar da musa da MPB na TV, o amigo e produtor Miele recorreu ao termo ''a emissora''. Mas os controladores da Record tiveram ao menos um segundo da Globo: ao citar o teatro Bandeirantes, foi mostrada uma imagem do prédio, hoje pertencente à Igreja Universal -que ostenta um enorme painel da igreja em sua fachada.


 


Fonte: Folha Online